Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Rozana Oliveira |
Orientador(a): |
Rêgo, Marco Antônio V |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4299
|
Resumo: |
Os sinais clínicos da intoxicação crônica por benzeno não são bem definidos e as alterações cromossômicas (AC) em linfócitos de sangue periférico têm se mostrado um biomarcador precoce e sensível dos efeitos. Com o intuito de investigar a associação entre efeito genotóxico e exposição ocupacional a benzeno, foi realizado um estudo caso-controle em 20 pacientes com benzenismo, afastados da exposição entre três e treze anos e 16 controles. Os pacientes com benzenismo foram selecionados do arquivo do Ambulatório de Doenças do Trabalho (CESAT) registrados no período de 1988 a 1999. Os controles foram selecionados do mesmo arquivo de onde os casos provieram, sem alterações hematológicas, com diagnóstico de outras doenças ocupacionais. O efeito genotóxico foi avaliado através do estudo de quebras, “gaps” e aneuploidias em culturas de 54h e 72h, empregando as técnicas de coloração convencional e banda G, respectivamente. A diferença das frequências de gaps foi estatisticamente significante em culturas de 54h (2,13 ± 2,86 e 0,97 ± 1,27, p= 0,001). As quebras mostraram significância estatística em culturas de 72h (0,21 ± 0,58 e 0,12 ± 0,4, p= 0,0002). Os resultados não mostraram diferenças quando comparadas as freqüências de aneuploidias entre casos e controles, tanto em culturas de 54h (0,031 ± 0,18 e 0,027 ± 0,17, p= 0,614, respectivamente), quanto em culturas de 72h (0,19 ± 0,13 e 0,02 ± 0,14 p= 0,868). Não se observou diferença entre os grupos quanto ao índice mitótico, tanto em culturas de 54h (12,41 e 12,05) quanto naquelas de 72h (12,16 e 15,36) em casos e controles respectivamente. Esses resultados não permitem concluir de forma definitiva sobre a existência de efeitos genotóxicos em indivíduos com diagnóstico de intoxicação crônica por benzeno quando comparados a indivíduos controles, sendo recomendada a realização de estudos em células mais específicas com técnicas mais sensíveis. |