Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Geanny Pereira da
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Orientador(a): |
OLIVEIRA, Edivaldo Herculano Correa de
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8087
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Resumo: |
Os meningiomas constituem o segundo tipo de tumor primários cerebral mais comum, originando-se nas meninges que revestem o cérebro e a medula espinhal. Possuem crescimento lento, sendo encontrados com maior freqüência no SNC. Na maioria dos casos são benignos, porém há também casos de meningiomas classificados como malignos. No nível citogenético, os meningiomas são os tumores mais bem estudados em humanos, e os resultados demonstraram que as alterações mais frequentes nesse tipo de tumor tem sido a perda de uma cópia do cromossomo 22 e a deleção do braço curto do cromossomo 1. Essas alterações têm sido associadas ao processo de gênese tumoral, por serem características de tumores de baixo grau, principalmente deleções envolvendo o cromossomo 22. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi analisar a recorrência de alterações no número de cópias (CNAs) envolvendo os cromossomos 1p e 22 em meningiomas de grau I e II, além de averiguar a existência de outros rearranjos recorrentes, por meio da análise genômica comparativa de alta resolução (array-CGH). As amostras analisadas foram provenientes de oito pacientes. Todas as amostras apresentaram ganhos e perdas de diversos segmentos cromossômicos. Com exceção de um caso, todos os outros apresentaram em maior ou menor grau mais deleções do que amplificações. A perda de segmentos localizados em 1p foi observada em todas as amostras analisadas. Algumas CNAs apresentaram recorrência em até seis dos oito casos. O cromossomo 22 apresentou CNAs em todas as amostras, mas a monossomia total só foi observada em duas das oito amostras. A análise global de CNAs em todas as amostras demonstrou que, apesar de alterações em 1p e 22 serem as modificações mais observadas, como o esperado, outras regiões genômicas também se apresentaram modificadas em várias amostras, apontando para um possível envolvimento dessas modificações com o processo de tumorigênese e progressão tumoral. Algumas delas, como alterações nos pares 9, 12 e 17, já foram observadas em outros trabalhos e foram correlacionadas com meningiomas atípicos e anaplásicos. Dessa forma, os dados obtidos apontam para a existência de um número maior de alterações genômicas em meningiomas de baixo grau, refutando, em parte, a afirmação de que esses tumores são caracterizados por um pequeno número de alterações quando comparados com tumores de malignidade maior. No entanto, o fato desses tumores apresentarem as alterações que são clássicas dos meningiomas, mesmo os benignos, como as deleções em 1p e em 22q, pode ser um indício de que estas alterações devem estar ligadas com os eventos iniciais destes meningiomas, como já foi sugerido diversas vezes por outros autores. Concluindo, essas alterações permanecem como marcadores importantes em meningiomas, e as relações dessas e outras CNAs com a resposta a diferentes tratamentos e ocorrência de recidivas devem ser o próximo passo após a caracterização citogenômica baseada em array-CGH. |