Fluxo migratório haitiano dinamizador de espaços em um pequeno município do Vale do Taquari – Rio Grande do Sul – Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Rosa, Ivandro Carlos lattes
Orientador(a): Périco, Eduardo lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PPGAD;Ambiente e Desenvolvimento
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
CB
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10737/2951
Resumo: As migrações internacionais dinamizam as transformações históricas da humanidade, no decorrer dos séculos. As dramáticas crises econômicas, agravadas pelo terremoto de 2010 no Haiti, apresentaram o Brasil como destino acessível à mobilidade. Assim, o Vale do Taquari, no RS, recebeu grupos de migrantes, de 2012 em diante, em busca de emprego e de melhores condições de vida e de recursos para serem enviados à terra natal. Segundo o FMI, o Haiti é hoje o país mais pobre das Américas. O objetivo da presente tese é avaliar de que forma as políticas públicas, as redes de apoio e as empresas contratantes vêm atendendo as necessidades dos migrantes, na cidade de Poço das Antas, RS - BR. Foi avaliado o dinamismo espacial nesta pequena cidade, a partir de um método de pesquisa multissituado, com coleta de dados por questionário semiestruturado e busca de dados nas empresas e nos órgãos públicos. A complexidade desta mobilidade está no expressivo acréscimo, mais de 10% da população urbana, por imigrantes do país Caribenho, que trabalham em um abatedouro de suínos. Entre as interações, destaca-se o plantio em áreas urbanas antes desocupadas com hortaliças, pelos imigrantes, nas horas vagas do emprego formal, com práticas de cultivo utilizadas no Haiti, com o sistema de produção orgânico de subsistência e a partilha do trabalho e da produção utilizada na alimentação, relembrando as práticas do país de origem, além do atendimento recebido nas redes públicas de saúde, educação e assistência social.