Mobilidade urbana através de um modelo metodológico georreferenciado de sintaxe espacial para cidades de porte médio.
Ano de defesa: | 2020 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS NATURAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/17320 |
Resumo: | Introdução – O mundo vivenciou, na última metade do século XIX, a consolidação de duas tendências que influenciaram a vida social, o crescimento populacional e o crescente processo de urbanização. Os efeitos desse processo migratório — expansão da mancha urbana, poluição, criminalidade, segregação social, desigualdade, ausência de mobilidade e de acessibilidade, dentre outros — ocasionaram perda da qualidade de vida urbana. Objetivo – Dada a importância das cidades de porte médio, neste contexto, elegeu-se Campina Grande (PB) para a realização da pesquisa, com o objetivo de desenvolver um modelo metodológico de análise e diagnóstico da mobilidade urbana para cidades contando entre 250.000 e 500.000 habitantes, sob a perspectiva da Teoria da Lógica Social do Espaço. Métodos – A pesquisa utilizou o método indutivo de generalizações particulares, de caráter exploratório, empírico, bibliográfico e documental. Quanto ao processo, é uma pesquisa quantitativa que fez uso de um sete de informações georreferenciadas baseada na ferramenta Sintaxe Espacial. Aos resultados processados através do Depthmap® e do QGIS, aplicaram-se ferramentas matemáticas e estatísticas do tipo Correlação de Pearson, Histograma, Intervalo de Confiança, Box-Plot, Teste T de Student e o Teste F de Snedecor, para análise das médias e das variâncias. Resultados – A cidade apresenta uma configuração da malha urbana do tipo radiocêntrica, na qual todas as vias convergem para a região central, característica de sua formação histórica, com expansão do centro para a periferia. Em relação ao sistema de transporte coletivo, existe uma tendência de decréscimo do número de viagens e uma estabilização da frota individual de automóveis e de motocicletas. Com relação à análise da malha urbana, através dos resultados das medidas sintáticas, a cidade apresentou um NAIN médio de (Integração) 1,007 e NACH médio de (Escolha) 0,911, que são superiores aos encontrados para média das cidades brasileiras, 0,867 e 0,901, respectivamente. Os bairros com formato ortogonal apresentaram melhor escore, enquanto os bairros com formato orgânico apresentaram melhores resultados no que se refere à caminhabilidade num raio de 500m. O itinerário do sistema de transporte se correlaciona com as vias de maior integração e escolha numa ordem de aproximadamente 0,3. Conclusão – O método da Sintaxe Espacial mostrou-se adequado para a cidade de porte médio e identificou que 40% das vias apresentam uma boa Integração e 54% oferecem boas Escolhas. As áreas mais periféricas, com baixos índices socioeconômicos, são as que apresentam uma configuração menos integrada, com poucas opções de escolha. É possível inferir que os bairros periféricos apresentam uma característica mais restritiva quanto ao movimento na cidade, porém, nas regiões centrais, encontra-se um padrão mais favorável à mobilidade dos cidadãos que utilizam transporte individual. |