Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Bica, Jonas Bernardes
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Orientador(a): |
Jasper, André
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Banca de defesa: |
Jasper, André,
Rosa, Átila Augusto Stock da,
Konrad, Odorico,
Rodrigues, Karen Adami,
Martello, Alcemar |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PPGAD;Ambiente e Desenvolvimento
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10737/793
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Resumo: |
A ocorrência de incêndios vegetacionais no contexto do Paleozoico Superior da Bacia do Paraná vem sendo analisada sob a ótica paleobotânica através do estudo de carvão vegetal macroscópico (charcoal). Este tipo de registro é produto dos incêndios florestais, sendo abundante em rochas sedimentares de diversos ambientes. Tais registros fósseis, em uma análise integrada com os registros geológicos, possibilitam que se reconstrua paleoambientes pretéritos, e assim permitem a compreensão da evolução espacial dos biomas do sul do Brasil, no tempo geológico. A ocorrência de carvão vegetal macroscópico associado a sedimentos do limite inferior destes registros ainda não foi determinada com clareza. Buscou-se confirmar a ocorrência de incêndios vegetacionais no Paleozoico Superior da Bacia do Paraná, no Município de Encruzilhada do Sul, RS e também identificar a qual grupo pertence a flora ocorrente no afloramento. Para tanto, foi realizado o detalhamento do perfil estratigráfico da área. A análise do material foi realizada com auxílio de estereomicroscópio e de microscópio eletrônico de varredura (JEOL JSM 6360), utilizando-se a metodologia padrão de preparação de amostras desta tipologia. Foi possível confirmar a ocorrência de carvões vegetais macroscópicos e, consequentemente, de paleoincêndios vegetacionais, em níveis tanto clásticos quanto de carvão do afloramento. Os registros provavelmente são associados a plantas lenhosas de afinidade gimnospérmica e possivelmente não foram transportados, o que possibilita sugerir a ocorrência de comunidades vegetais relativamente complexas, capazes de suportar incêndios, em paleoambientes formados no afloramento Curva do Belvedere, Permiano Inferior da Bacia do Paraná. |