Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Esperança Júnior, Mário Gilberto Ferreira |
Orientador(a): |
Iannuzzi, Roberto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/259344
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Resumo: |
Folhas do tipo Glossopteris correspondem ao elemento florístico mais abundante da flora do Gondwana, sendo registradas durante todo o Permiano. Esse foi um período de extremas mudanças climáticas globais, as quais foram capazes de afetar as formas de vida existentes, incluindo as plantas. Nesse contexto, algumas feições foliares são notavelmente sensíveis a variações como essas, sendo, portanto, úteis na reconstrução de paleoambientes. Por esse motivo, os traços funcionais das folhas Glossopteris têm potencial em identificar mudanças ambientais em uma ampla área geográfica por um longo intervalo de tempo. A vascularização foliar possui características especialmente adaptáveis, porém ainda pouco exploradas, principalmente em se tratando de fósseis. Pode-se destacar a densidade de venação, que é calculável e altamente variável, mas muitas vezes considerada uma feição demorada em se quantificar. Uma forma de tornar esse processo mais rápido é através de uma estimativa precisa, embora, até então, nenhum modelo tenha sido formalmente selecionado ou validado para esse tipo de folha. Sendo assim, um modelo linear composto por três preditores foi selecionado e validado por técnicas estatísticas rigorosas, o qual foi treinado com base em 228 dados de folhas fósseis provenientes de diversas bacias e intervalos do Gondwana. Esse modelo permitiu a obtenção de densidades de venação médias para as associações fitofossilíferas compostas por Glossopteris, e teve um erro-padrão de 1,87 cm-1. Além disso, os dados adquiridos distinguiram significativamente as folhas produzidas em ecossistemas úmidos daquelas encontradas nos mais áridos, seguindo um padrão semelhante ao das plantas modernas. Entretanto, dados que contemplem mais sítios fitofossilíferos e intervalos de tempo mais precisos devem ser acrescentados, analisados e comparados, para determinar exatamente como os parâmetros ambientais afetaram a arquitetura vascular foliar das glossopterídeas. |