Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Simões, Alessandra Andrejew
 |
Orientador(a): |
Contini, Verônica
 |
Banca de defesa: |
Goerttert, Márcia Inês,
Genro, Júlia Pasqualini,
Tavares, Ana Beatriz Winter |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
PPGCM;Ciências Médicas
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10737/3543
|
Resumo: |
A pandemia da Covid-19 foi oficialmente declarada em março de 2020 e, a partir de então, diversas medidas comunitárias foram tomadas por gestores, empregadores e/ou líderes comunitários para proteger a população, que incluíram a restrição do funcionamento de diversos setores. Tais medidas resultaram em impactos no campo social, econômico, político, cultural e histórico, afetando a vida de inúmeras pessoas. As restrições impostas, em alguns indivíduos, desencadearam mudanças no estilo de vida, levando a comportamentos sedentários, má alimentação e contribuindo para o aumento dos níveis de ansiedade e estresse. O objetivo geral deste estudo foi avaliar os possíveis efeitos da pandemia da Covid-19 sobre o consumo alimentar, variáveis antropométricas, bioquímicas e sintomas comportamentais em indivíduos adultos. A amostra foi composta por 113 participantes, recrutados entre a comunidade acadêmica da Univates, em Lajeado, Rio Grande do Sul. Entre os participantes, 78% eram do sexo feminino, 76,1% relataram que fizeram isolamento no início da pandemia Covid-19, em 2020, e, em relação ao relato de alteração do padrão alimentar, 75% relataram piora do padrão alimentar. Cento e cinco participantes preencheram os questionários de Beck sobre sintomas de ansiedade e depressão, sendo observado um escore médio de 12,2 pontos na escala de depressão e de 9,9 pontos na escala de ansiedade. Entre os participantes que fizeram isolamento, 59,3% relataram mudança no padrão alimentar e, quando questionados sobre o tipo de mudança, 74% referiu piora. A comparação entre os participantes que fizeram e não fizeram isolamento no início da pandemia demonstrou que os indivíduos que relataram isolamento eram estatisticamente mais jovens (p=0,01) e apresentaram uma maior frequência de relato de mudança de padrão alimentar (p=0.035). Não foram observadas diferenças significativas nas demais variáveis analisadas. Os resultados apontam para uma tendência de impacto na saúde mental e mudança do padrão alimentar, como mostra a literatura, destacando a necessidade de políticas de cuidados no âmbito de saúde mental e cuidados alimentares no período pós pandemia. |