Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Enaile Farias |
Orientador(a): |
Haas, Aline Nogueira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/259606
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Resumo: |
Introdução: O processo de envelhecimento engloba um declínio funcional e déficits cognitivos gerando distúrbios de depressão. Para a minimizar estes déficits, é indicado a prática do exercício físico. No Método Pilates (MP), pesquisas indicam melhora destes déficits, porém ainda com baixa qualidade metodológica. Em relação a Ginástica, como forma de prática física, sabe-se que reduz taxas de quedas, e já se tem vidências sobre os efeitos sobre cognição e depressão. Atualmente, a fim de diminuir a transmissão do vírus da COVID-19, com o isolamento social, surgem efeitos adversos na população, inclusive no idoso, sendo adotado os exercícios físicos online, para a manutenção da saúde. Objetivo: Analisar os níveis de cognição e sintomas de depressão em idosos praticantes do Método Pilates online, de Ginástica online e de idosos não praticantes de exercícios físicos de forma regular durante a pandemia da COVID-19. Metodologia: Estudo do tipo observacional de caráter transversal e análise quantitativa, onde três grupos de idosos, praticantes Pilates Online, de Ginástica Online, e um grupo de idosos que não praticavam exercício de forma regular, foram avaliados através dos testes Cognitive Montreal (MoCA), Mini Exame do Estado Mental (MEEM), Escala de Depressão Geriátrica (GDS-15) versão curta e o Questionário de Internacional de Atividade Física (IPAQ) versão curta, com o intuito de avaliar os níveis de cognição e sintomas de depressão. A amostra do estudo foi composta por pessoas idosas acima de 60 anos, de ambos sexos. Todos os procedimentos de coleta e intervenção foram realizados no formato on-line e por ligações telefônicas. Para a análise estatística, os dados das variáveis contínuas foram expressos em mediana e intervalo interquartil, enquanto que os dados das variáveis categóricas estão apresentados em frequências absolutas e relativas. Foi utilizado o método das Equações de Estimativas Generalizadas (GEE) para análise de caracterização de amostra e como teste complementar, foi realizado o teste post hoc Diferença Mínima Significativa. Por sua vez, as frequências de respostas das variáveis categóricas de múltiplas respostas foram comparadas entre os grupos usando-se o teste Qui-quadrado. Para explorar as associações entre níveis de cognição e sintomas de depressão foi utilizado o teste de regressão. Para identificar as diferenças, foi usado o método de verificação do resíduo ajustado (quando maior do 1,96, considerado significativo). O nível de significância adotado foi α = 0.05. Todas as análises foram realizadas no pacote estatístico SPSS (IBM, Greenville, SC) versão 25.0. Resultados: A amostra foi composta por 194 idosos divididos em 3 grupos: PO (73), GO (64) e GC (57), com idade entre 63 e 74 anos. O grupo GO, apresentou maior frequência semanal de prática de exercício físico, e o GC menor frequência. Tanto o grupo PO quanto o grupo GO tiveram maior frequência de atividade física que o GO (p<0,001), inclusive antes da pandemia. O grupo PO apresentou melhor nível cognitivo através do MOCA, quando comparado ao GC (p=0,020). Em relação aos sintomas de depressão, o grupo GO obteve menor escore quando comparado ao GC (p=0,036), e ambos os 3 grupos se enquadraram dentro do quadro psicológico sem depressão. Conclusão: O exercício físico, mesmo de forma remota, sendo o PO ou a GO, influencia positivamente para a manutenção dos níveis de cognição e sintomas de depressão. |