Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Santos, Lylian Neres dos [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/63860
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Resumo: |
Introdução: O ingresso na universidade proporciona maior vulnerabilidade e exposição a eventos que podem impactar a saúde mental. Esse risco pode ser ainda maior durante a pandemia de COVID-19. Objetivo: Avaliar os sintomas de depressão, ansiedade e estresse entre estudantes universitários do Instituto Saúde e Sociedade, do campus Baixada Santista da Universidade Federal de São Paulo, nos momentos pré e durante a pandemia de COVID-19. Método: Estudo quantitativo, descritivo e com delineamento longitudinal. A amostra foi por conveniência. Os instrumentos foram auto-aplicados, sendo eles: questionário sociodemográfico e econômico, Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (DASS-21). Para a análise do desfecho da DASS-21, foi utilizado o modelo de regressão multivariada Generalized Additive Models for Location, Scale and Shape. Resultados: A amostra foi composta por 102 estudantes, a maioria do sexo feminino (71,6%), com menos de 25 anos de idade (85,3%), da cor branca (67,6%), solteira (96,1%), sem filhos (98%), com religião (56,9%), cursando período integral (84,31%) e do terceiro ao quinto ano do curso (65,69%). Antes da pandemia metade dos estudantes apresentou depressão classificada como normal/leve (50,0%) e durante a pandemia menos estudantes tiveram essa classificação (38,2%);14,7% apresentaram depressão classificada como muito grave antes da pandemia e durante a pandemia esse índice foi de 26,5%. Pouco mais da metade dos estudantes apresentaram níveis de ansiedade normal/leve antes e durante a pandemia, índice que se manteve estável. Para o estresse, antes da pandemia, 52,9% dos estudantes apresentaram classificação grave, durante a pandemia esse índice foi de 22,5%. Os fatores de risco para depressão e ansiedade foram: ter utilizado o sistema de cota para o ingresso na universidade, ter iniciado tratamento psicológico/psiquiátrico durante a pandemia e se sentir frequentemente solitário. Ser da cor branca, estudar em período integral e o período da pandemia também se mostraram como fatores de risco para os sintomas de depressão. Para ansiedade, foram detectados como fatores de risco: momento antes da pandemia e uso de medicação. Ainda foram detectados efeitos de interação entre os sintomas de ansiedade e o período anterior e durante a pandemia com a variável com quem reside. Para o estresse, o período da pandemia, ser do sexo feminino, sentir solidão e uso de medicação foram considerados fatores de risco. Os fatores de proteção para depressão foram: mais idade e ter preferência religiosa, enquanto para ansiedade: renda familiar de até três salário mínimos e receber auxílio permanência. Conclusão: Os resultados sugerem que, durante os meses iniciais da pandemia, os sintomas de depressão e estresse aumentaram; enquanto os sintomas de ansiedade reduziram entre os estudantes universitários. |