A desterritorialização dos ribeirinhos do Rio Madeira no estado de Rondônia e a violação do princípio da dignidade humana: um novo olhar a partir da teoria do reconhecimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Cavalli, Kaiomi de Souza Oliveira lattes
Orientador(a): Turatti, Luciana lattes
Banca de defesa: Rempel, Claudete, Dalmagro, Eleonice de Fatima, Penna, Bernardo Schmidt
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PPGAD;Ambiente e Desenvolvimento
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
CB
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10737/3357
Resumo: A construção da hidrelétrica Santo Antônio no Estado de Rondônia atingiu as comunidades ribeirinhas às margens do Rio Madeira, entre os anos de 2008 a 2012. O tema escolhido para presente tese “A desterritorialização dos ribeirinhos do Rio Madeira no Estado de Rondônia e a violação do Princípio da Dignidade Humana: um novo olhar a partir da teoria do reconhecimento” teve por objetivo analisar o processo de desterritorialização das comunidades tradicionais ribeirinhas do Rio Madeira, promovido por construtoras de usinas hidrelétricas no estado de Rondônia, sob a ótica do reconhecimento desses povos enquanto populações tradicionais e do respeito à dignidade da pessoa humana. O texto evidencia a implantação da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio e a retirada dos ribeirinhos afetados pelo alagamento causado pelo reservatório, a partir da teoria do Reconhecimento produzindo assim danos ao Princípio da Dignidade da Pessoa Humana. A prospecção da pesquisa fora realizada através de entrevistas semi estruturadas e também de observações diretas, o que conduziu a produção de informações indicativas dos impactos sociais, ambientais e econômicos sofridos pela população pesquisada. Concluiu-se que os danos sofridos pelos riberinhos desterritorializados das margens do Madeira não se restringem somente aos impactos socioambientais vez que violam o princípio da dignidade humana no que se refere a aspectos como moradia, educação, cultura, lazer e economia.