Plantio de mudas de espécies nativas para a restauração das áreas de preservação permanente no sul da Amazônia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Pimentel, Janaína Ferreira lattes
Orientador(a): Rempel, Claudete lattes
Banca de defesa: Bortoli, Jaqueline de, Bica, Jonas Bernardes, Maciel, Mônica Jachetti
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PPGAD;Ambiente e Desenvolvimento
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
CB
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10737/3445
Resumo: No Brasil, as florestas tropicais sofrem com a constante perda de sua coberturavegetal devido a vários fatores, como a expansão das fronteiras agrícolas, exploração de madeira e construção de usinas hidrelétricas, que afetam drasticamente o ambiente. Uma das formas mais comuns de restauração destas áreas, ocorre por meio da implantação de Projetos de Recuperação de Áreas Degradadas, com a produção e plantio de mudas de espécies arbóreas nativas, para isso, deve-se considerar a dinâmica florestal do ambiente a ser recuperado para a escolha da técnica de restauração mais adequada. No caso do plantio total é indispensável o monitoramento das mudas, avaliação das taxas de crescimento e sobrevivência dos indivíduos após o plantio, observando-se assim, o sucesso do processo de restauração. O estudo objetivou analisar o potencial do plantio de mudas de espécies arbóreas nativas em Áreas de Restauração Permanente, em comparação com o processo de regeneração natural, na Pequena Central Hidrelétrica Guarantã Energética S.A., localizada no município de Guarantã do Norte em Mato Grosso, no Sul da Amazônia. Os dados foram obtidos a partir da medição de altura e diâmetro à altura do peito (DAP), de todos os indivíduos que apresentaram, 5 cm ou mais de diâmetro, distribuídos em 7 unidades amostrais, sendo cinco destas restauradas por plantio demudas e duas em processo de regeneração natural, havendo cinco parcelas em cadaunidade amostral. Assim, analisou-se o índice do valor de importância – IVI, os parâmetros fitossociológicos das espécies arbóreas, as principais espécies, a relação alométrica entre DAP e altura, a estrutura horizontal baseada em classes diamétricas e a estrutura vertical das espécies. Foram identificadas dezessete espécies vegetais,todas nativas, distribuídas em doze famílias, com destaque para Fabaceae, com cincoespécies. Este estudo demonstrou que, no que se refere a composição e parâmetros fitossociológicos, as áreas apresentam diferença na ocorrência e abundância de espécies, entretanto, no que diz respeito a área basal e a dominância, as áreas se mantiveram semelhantes.