Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Azul, Paula Conceição Gonçalves Serra
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Orientador(a): |
Quartieri, Marli Teresinha
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Banca de defesa: |
Schuck, Rogério José,
Martins, Silvana Neumann,
Moreschi, Claudete |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PPGEnsino;Ensino
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10737/2941
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Resumo: |
Em países desenvolvidos, idoso é, de acordo com a definição cronológica, o indivíduo com idade superior a 65 anos. Já em países em desenvolvimento, como o Brasil, considera-se idoso o indivíduo com mais de 60 anos. Acerca desse assunto, é preciso considerar que o envelhecimento populacional é um fenômeno mundial. Segundo projeções do IBGE (2018), no ano de 2031, haverá mais idosos do que jovens no país. Essa tendência implica uma demanda aumentada de profissionais especializados e/ou com formação básica para atendimento desse grupo populacional. Entretanto, o Brasil não está preparado para atender às necessidades de saúde dessa população, pois o currículo de menos da metade das instituições de ensino médico do país contempla conteúdos acerca do processo do envelhecimento. Assim, buscou-se, com esta pesquisa, investigar as contribuições do ensino da Geriatria na graduação médica e suas consequências para a prática profissional. Para isso, realizaram-se entrevistas semiestruturadas com alunos de uma faculdade de Medicina do interior da Bahia, e com profissionais médicos que trabalham com idosos. A partir das entrevistas, emergiram dados que foram agrupados em três categorias. A primeira, intitulada ‘A importância do ensino da Geriatria na graduação médica’, discutiu a percepção dos alunos e profissionais médicos entrevistados acerca da necessidade do ensino da Geriatria na graduação. A segunda categoria, denominada ‘Perspectivas sobre o ensino da Geriatria na graduação médica’, abordou a forma como a Geriatria deve ser ensinada, os profissionais que devem estar à frente da docência e a estruturação do currículo. Já a terceira, intitulada ‘Consequências da ausência da Geriatria na graduação na prática médica’, contemplou as dificuldades encontradas por profissionais médicos e os obstáculos que os egressos provavelmente terão que enfrentar, baseando-se em currículos que, de um modo geral, não são estruturados para atender às necessidades de saúde do idoso de uma forma global. Por meio do estudo, constatou-se que o ensino de Geriatria deveria ser obrigatório nas instituições de Medicina, que o conteúdo teria que ser visto durante vários semestres do curso e que a teoria deveria ser ensinada atrelada à prática, objetivando um atendimento humanizado e centrado nas necessidades de saúde do idoso. |