Aprendizagem baseada em problemas na Faculdade de Medicina de Marília: sensibilizando o olhar para o idoso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Komatsu, Ricardo Shoiti [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102270
Resumo: Propusemos como objeto deste estudo, a formação do médico e a sensibilização para lidar com a pessoa idosa, que envolveu a análise dos olhares de estudantes de Medicina e pacientes idosos dentro da proposta de aprendizagem baseada em problemas e do currículo da Faculdade de Medicina de Marília-FAMEMA. Objetivos: Analisar a percepção de estudantes de Medicina da Aprendizagem Baseada em Problemas - ABP do currículo da FAMEMA como espaço de formação de médicos sensibilizados para a atenção das pessoas idosas;analisar as representações de estudantes e idosos acerca do que é ser um médico sensibilizado para a questão do envelhecimento. Métodos: Foram coletados dados de um questionário aplicado aos estudantes de medicina ao final da 4ª. série, e entrevistas realizadas com pacientes idosos e estudantes ao final da 6ª. série, e empregamos a análise temática para a inferência dos dados com a utilização de duas categorias de análise do estudo: o estudante e a aprendizagem sobre o idoso, e o idoso e o médico para a pessoa idosa. Resultados e discussão: Os olhares dos estudantes sobre a sua aprendizagem ao final da 4ª. e da 6ª. séries são complementares e, coincidentes, encontram-se: a abrangência e adequação da 'Unidade 17 - Envelhecimento' e sua contribuição no desenvolvimento pessoal, de desempenhos e competências para aprender a aprender, saber pensar, resgatar a perda do humano em nossas vidas, e saber cuidar; a doença é mais representada no currículo do Curso de Medicina que o doente, existindo 'ilhas curriculares' com uma atuação mais condizente com a atenção às necessidades dos pacientes; a 'disease' prepondera em muito sobre a 'illness'; teoria e prática permanecem pouco integradas; nada substitui a prática e o contato direto com a realidade, os problemas de papel, por melhor que... .