Composição química e atividade antioxidante de diferentes espécies de pitaias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Esgote Junior, João Diniz lattes
Orientador(a): Zara, Ricardo Fiori lattes
Banca de defesa: Zara, Ricardo Fiori, Martin, Clayton Antunes, Boroski, Marcela
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Toledo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Processos Químicos e Biotecnológicos
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3410
Resumo: O estresse oxidativo é um fenômeno que ocorre devido a deficiências no organismo em combater o surgimento e proliferação de espécies reativas de oxigênio. O equilíbrio entre a formação e o combate dessas espécies pode acontecer por ação do próprio organismo, ou por ingestão de nutrientes com atividades antioxidantes, sendo esses capazes de atuar como agentes ativos e de prevenção para o ser humano. As principais fontes de antioxidantes disponíveis para o humano são as frutas e hortaliças, alimentos presentes na dieta e amplamente estudados pela ciência. Um exemplo de fruto que possui atividade antioxidante é a pitaia. A pitaia é um fruto da família Cactaceae possuindo como principais espécies a Hylocereus Undatus (Hu) e a Hylocereus Costaricensis (Hc), e nos últimos anos vem sido muito estudada devido a sua composição nobre em antioxidantes. O fruto quando avaliado frente a várias técnicas de quantificação de antioxidantes mostrou resultados relevantes e promissores, como por exemplo resultados de fenólicos totais igual a 33,67 ± 1,59 mg EAG/100 g de amostra fresca na casca da espécie Hu 52,36 ± 5,30 mg EAG/100 g de amostra fresca na polpa da espécie Hu. Para a casca da espécie Hc o valor encontrado foi de 44,80 ± 3,96 mg EAG/100 g de amostra fresca, e a polpa forneceu um valor de 66,73 ± 5,26 mg EAG/100 g de amostra fresca. Esses valores podem ser comparados com outros frutos já presentes na dieta do ser humano, como por exemplo a banana, que na sua polpa a quantidade de fenólicos totais chega a 57,13 ± 3,64 mg EAG/100 g de amostra fresca, ou o maracujá que possui 37,91 ± 0,14 mg EAG/100 g de amostra fresca. Outro diferencial da pitaia é a quantidade de ácido ascórbico que tem sido encontrado em sua composição, chegando a valores iguais a 29,93 ± 0,77 mg/100 g de amostra fresca na polpa da Hc e 28,40 ± 3,44 mg/100 g de amostra fresca na polpa da Hu, valores esses superiores ao da pera, pêssego, banana, abacate e maça, onde todos possuem quantidades inferiores a 20,0 mg/100 g de amostra fresca de ácido ascórbico em sua composição. Neste sentido a pitaia mostra-se capaz de auxiliar a dieta junto aos frutos já presentes na alimentação, podendo atuar como agente de prevenção e combate de doenças no homem além de ser fonte de nutrientes e possuir capacidade de utilização do fruto na integra, inclusive sua casca.