A práxis da ação comunicativa numa escola técnica: contribuições de Jürgen Habermas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Costa, Edilson da lattes
Orientador(a): Bastos, João Augusto de Souza Leão de Almeida lattes
Banca de defesa: . lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/27131
Resumo: Este trabalho, resultado de pesquisa realizada em uma instituição de ensino técnico, tem por objetivo possibilitar a aplicação do pensamento de Jürgen Habermas à prática da sala de aula, como proposta de um novo paradigma tecnológico de educação, relacionando o pensamento desse filósofo com a pedagogia e buscando a construção de novas diretrizes curriculares baseadas na Ação Comunicativa. Através de uma base filosófica apresenta a filosofia de Habermas como fundamento de um novo paradigma: o lingüístico. Apresenta ainda os conceitos de ação comunicativa, dos atos de fala, de mundo da vida e de sistema. Aborda a prática educacional e sua aproximação com o pensamento desse autor, traçando brevemente conceitos de educação, de tecnologia, de Tecnologia Educacional e de Educação Tecnológica. Não se trata de apresentar um novo modelo pedagógico, mas de oferecer subsídios para uma prática que proporcione a geração de conhecimentos através da interação. A pesquisa consiste em uma investigação qualitativa de cunho interpretativo reflexivo com opção por estudo de caso, e seus resultados mostram que a prática de uma ação comunicativa, que privilegia as atividades coletivas, facilita a solução de um problema e gera novos conhecimentos. Aponta ainda algumas contribuições de Habermas à Educação Tecnológica, mostrando que esta deve preparar o cidadão para viver a atual realidade: usufruir da tecnologia sem ser por ela dominado.