Determinação do cenário da colisão dissociativa do aglomerado de galáxias Abell 2034 por simulações numéricas
Ano de defesa: | 2021 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Física e Astronomia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/25675 |
Resumo: | Aglomerados de galáxias em interação são um importante laboratório para o estudo do comportamento da matéria escura e do gás do meio intra-aglomerado. Há colisões dissociativas que podem separar o gás e a matéria escura. O Abell 2034 apresenta características claramente dissociativas, observadas por raios-X e lentes gravitacionais. O aglomerado encontra-se em z = 0.114 e é composto por duas subestruturas com razão de massa de 1:2.2, cujos picos de matéria escura estão separados por ∼ 720 kpc. O pico de emissão do gás em raios-X está deslocado do pico de matéria escura do sul em ∼ 350 kpc. Objetivamos reconstruir a história dinâmica da colisão, reproduzindo as características observadas, e também explorando as condições que levaram à dissociação. Usando simulações hidrodinâmicas de N-corpos, reproduzimos as propriedades observadas, como o deslocamento entre o pico de emissão de raios-X e os picos de matéria escura, a morfologia do gás e temperatura na distância apropriada. O melhor modelo obtido sugere uma colisão próxima ao plano do céu, com pequeno parâmetro de impacto, observado 0.26 Gyr após a passagem central. Exploramos variações de concentrações de gás e matéria escura para cada subestrutura. Os níveis de dissociação foram quantificados pela distância relativa entre o pico de emissão em raios-X e os picos de matéria escura, e também em termos da retenção de gás em cada aglomerado. Encontramos que a razão de densidades centrais de gás é mais importante que a razão de densidades centrais de matéria escura, na determinação do nível de dissociação. |