Determinação do cenário da colisão dissociativa do aglomerado de galáxias Abell 2034 por simulações numéricas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Moura, Micheli Trindade lattes
Orientador(a): Machado, Rubens Eduardo Garcia lattes
Banca de defesa: Santos, Ana Leonor Chies Santiago lattes, Anjos, Rita de Cassia dos lattes, Machado, Rubens Eduardo Garcia lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Física e Astronomia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/25675
Resumo: Aglomerados de galáxias em interação são um importante laboratório para o estudo do comportamento da matéria escura e do gás do meio intra-aglomerado. Há colisões dissociativas que podem separar o gás e a matéria escura. O Abell 2034 apresenta características claramente dissociativas, observadas por raios-X e lentes gravitacionais. O aglomerado encontra-se em z = 0.114 e é composto por duas subestruturas com razão de massa de 1:2.2, cujos picos de matéria escura estão separados por ∼ 720 kpc. O pico de emissão do gás em raios-X está deslocado do pico de matéria escura do sul em ∼ 350 kpc. Objetivamos reconstruir a história dinâmica da colisão, reproduzindo as características observadas, e também explorando as condições que levaram à dissociação. Usando simulações hidrodinâmicas de N-corpos, reproduzimos as propriedades observadas, como o deslocamento entre o pico de emissão de raios-X e os picos de matéria escura, a morfologia do gás e temperatura na distância apropriada. O melhor modelo obtido sugere uma colisão próxima ao plano do céu, com pequeno parâmetro de impacto, observado 0.26 Gyr após a passagem central. Exploramos variações de concentrações de gás e matéria escura para cada subestrutura. Os níveis de dissociação foram quantificados pela distância relativa entre o pico de emissão em raios-X e os picos de matéria escura, e também em termos da retenção de gás em cada aglomerado. Encontramos que a razão de densidades centrais de gás é mais importante que a razão de densidades centrais de matéria escura, na determinação do nível de dissociação.