Simulações de sloshing do aglomerado de galáxias Abell 1644

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Doubrawa, Lia lattes
Orientador(a): Machado, Rubens Eduardo Garcia lattes
Banca de defesa: Machado, Rubens Eduardo Garcia, Ribas, Marlos de Oliveira, Laganá, Tatiana Ferraz
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Física e Astronomia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4358
Resumo: Colisões recentes entre aglomerados de galáxias exibem morfologias peculiares no meio intraaglomerado. Esse parece ser o caso de Abell 1644, um aglomerado próximo (z = 0:047) composto por três principais estruturas: o aglomerado ao sul que apresenta uma morfologia espiral, A1644S; o aglomerado ao norte, presente em observações de raios-X, A1644N1; e a subestrutura recém descoberta pela análise de lentes gravitacionais fracas, A1644N2. Por meio de simulações hidrodinâmicas de N-corpos, propõe-se uma possível reconstrução da história dinâmica do sistema. Tais simulações resultaram em dois cenários específicos: (i) A colisão entre A1644S e A1644N2, com inclinação em relação ao plano do céu de 20∘. O modelo final apresentado alcança a melhor morfologia 2 Gyr após a passagem pericêntrica, e demonstra boa concordância quantitativa e qualitativa com os dados observacionais. (ii) A colisão entre A1644S e A1644N1. Esse cenário foi avaliado em dois instantes de tempo: na primeira passagem após a passagem pericêntrica; e após o apoapsis, quando o aglomerado retorna ao atingir o máximo afastamento; Tal abordagem de colisão entre A1644S/N1 não demonstrou resultados tão satisfatórios quanto o cenário de A1644S/N2, devido a grandes perturbações na densidade e discordâncias entre os mapas de temperatura. Um estudo complementar é realizado através de simulações de três corpos, utilizando como base o melhor modelo de colisão entre A1644S/N2. Tentou-se reproduzir o estado atual de A1644 com suas três principais estruturas, resultando em um cenário de bom acordo com a morfologia global das observações. Assim, acredita-se que é mais provável uma colisão entre A1644S e A1644N2, onde A1644N1 pode estar presente desde que não interfira na formação da estrutura espiral.