A relação de dualidade testada com aglomerados de galáxias e H (z).
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2105 |
Resumo: | A chamada relação de reciprocidade, provada há alguns anos por Etherington (1933), é de fundamental importância em cosmologia. Ela a rma que, se o observador e a fonte estão em movimento relativo, os ângulos sólidos, subentendidos entre a fonte e o observador estão relacionados por invariantes geométricos e um fator dependente do redshift da fonte. Sua versão mais útil no contexto astronômico é conhecida como relação de dualidade de distância cósmica (RDDC), e relaciona às distâncias de luminosidade (DL) e de diâmetro angular (DA) de acordo com a seguinte expressão: DL(z)(1 +z )2=DA(z) = 1. Esta relação é completamente geral, válida para todos os modelos cosmológicos baseados na geometria Riemanniana e é independente tanto das equações de campo de Einstein quanto da natureza da matéria. Ela apenas requer que observador e fonte estejam conectados por geodésicas nulas num espaço-tempo Riemanniano e que o número de fótons seja conservado. Neste trabalho, propomos um teste independente de modelo cosmológico para a RDDC envolvendo aglomerados de galáxias e medidas da taxa de expansão do universo, H(z). Em uma primeira análise, usamos medidas de frações da massa do gás (fgas) e distâncias de diâmetro angular de uma amostra de 38 aglomerados de galáxias juntamente com medidas de H(z), para testar a validade da RDDC. Em uma segunda análise, utilizamos uma amostra de 25 distâncias de diâmetro angular de aglomerados de galáxias, os quais foram obtidos considerando duas diferentes morfologias, a m de investigar a influência da morfologia usada para descrever os aglomerados de galáxias sobre o teste. Em nossas análises, consideramos o parâmetro Ƞ(z) = 1+ Ƞ 0z e Ƞ (z) = 1+ Ƞ 0z=(1+z), em função do redshift, sob duas formas distintas: Ƞ(z) = 1+ Ƞ 0z e Ƞ (z) = 1+ Ƞ 0z=(1+z) Os resultados encontrados mostram que o valor de Ƞ(z) = 1+ Ƞ 0z e Ƞ (z) = 1+ Ƞ 0z=(1+z)0 depende do observável utilizado no teste (fração de massa do gás ou distância de diâmetro angular) e da morfologia considerada para descrever os aglomerados. |