Plantas de cobertura em sistema de plantio direto agroecológico de hortaliças na região oeste do Paraná

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Zang, Andressa Caroline lattes
Orientador(a): Ziech, Ana Regina Dahlem lattes
Banca de defesa: Ziech, Ana Regina Dahlem lattes, Oliveira, Fabrício Correia de lattes, Piano, Jeferson Tiago lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Santa Helena
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais e Sustentabilidade
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/30047
Resumo: Os adubos verdes e plantas de cobertura são utilizados ao longo dos anos, possibilitando a conservação e melhoria dos atributos químicos, físicos e biológicos do solo. Devido as suas características agronômicas e fenológicas as plantas de cobertura do solo apresentam-se como componentes fundamentais para viabilizar o uso e o manejo sustentável do solo e a produção de alimentos de qualidade. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho de plantas de cobertura de verão no aporte de matéria seca ao solo e seus efeitos na cultura do brócolis e da abobrinha de-troco e a atividade microbiológica em Sistema de Plantio Direto de Hortaliças (SPDH) de base agroecológica na região Oeste do Paraná. O trabalho foi desenvolvido na Unidade de Ensino e Pesquisa de horticultura da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campus Santa Helena, onde o delineamento utilizado foi de blocos ao acaso, com oito tratamentos e três repetições. Os tratamentos foram constituídos pelas plantas de cobertura, sendo: Mucuna-preta (Mucuna aterrima); Feijão-de-porco (Canavalia ensiformis); Crotalária-espectábilis (Crotalaria spectabilis); Crotalária-ochroleuca (Crotalaria ochroleuca); Feijão-guanduanão (Cajanus cajan); Milheto (Pennicetum glaucum) e duas testemunhas sem cobertura do solo, constituídas pelo pousio com preparo convencional do solo e pousio com roçada. Os parâmetros avaliados consistiram: desenvolvimento inicial e a taxa e cobertura do solo pelas plantas de cobertura; determinação do ciclo (dias) da emergência até oflorescimento/manejo; aporte de matéria seca vegetal para cobertura do solo; decomposição das plantas de cobertura através de litter bags; estimativa da atividade respiratória de microrganismos do solo; características agronômicas e produtividade total das culturas olerícolas. Nas plantas de cobertura o milheto apresentou uma rápida cobertura do solo em 35 dias após a emergência (DAE) e boa produção de biomassa, chegando a mais de 15 t ha-1, superior a mucuna-preta (5,7 t ha-1 ) e do feijão-guandu-anão (5,4 t ha-1). O brócolis apresentou produtividade próximo à média nacional de 17,2 t ha-1 de MV e de 1,4 t ha-1 de MS. Já para a abobrinha, a produtividade média foi de 1,908 kg planta-1 e total de 23,8 t ha-1. Para as plantas de interesse comercial, o feijão-de-porco teve o melhor desempenho sobre as culturas. Os tratamentos não apresentaram resultados negativos às culturas de interesse comercial, apresentando elevada produtividade em SPDH.