Plantas de cobertura em sistema de produção orgânica de milho verde na região oeste do Paraná
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Santa Helena |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais e Sustentabilidade
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/26514 |
Resumo: | As plantas de cobertura do solo apresentam um papel essencial para o sistema plantio direto e principalmente para um sistema orgânico de produção. Alternar plantas de cobertura do solo com culturas de interesse econômico, é indispensável quando se busca um sistema de produção sustentável. Dessa forma, objetivou-se avaliar o desempenho do nabo forrageiro e da aveia preta cultivados como plantas de cobertura de inverno em cultivos solteiros e consórcios com diferentes densidades de semeadura, na proteção do solo e na produtividade da cultura subsequente de milho verde em sistema de produção orgânica no Oeste do Paraná. O experimento foi desenvolvido nos anos de 2019 e 2020 na Estação Experimental da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Santa Helena, sendo disposto em delineamento de blocos casualizados, com cinco tratamentos e três repetições. Os tratamentos foram constituídos por sistemas utilizando o consórcio entre nabo forrageiro e aveia preta, em diferentes densidades de semeadura para cada uma das espécies, bem como as respectivas espécies em cultivo exclusivo (solteiro), sendo eles: Aveia Preta (AP 100%); Nabo Forrageiro (NF 100%); Aveia Preta 25% + Nabo Forrageiro 75% (AP 25% + NF 75%); Aveia Preta 50% + Nabo Forrageiro 50% (AP 50% + NF 50%) e Aveia Preta 75% + Nabo Forrageiro 25% (AP 75% + NF 25%). Foram realizadas avaliações quanto a taxa de cobertura do solo, produção de matéria verde (MV) e matéria seca (MS), decomposição e relação C/N da MS das plantas de cobertura. No milho, foram avaliadas as características quanto à produtividade de espigas de milho verde, produtividade total de milho verde com palha, peso médio de espigas com palha, comprimento médio de espigas despalhadas e diâmetro de espigas despalhadas. Para taxa de cobertura do solo no ano de 2019 aos 49 dias após emergência (DAE) das plantas de cobertura, e no ano de 2020 aos 28 DAE, todos os tratamentos ultrapassaram 60% de cobertura do solo, apresentando um elevado potencial de proteção do solo. A menor produção de MV para ambos os anos foi o cultivo isolado da aveia preta, produzido 6,8 e 19,0 Mg ha-1 diferindo-se dos demais tratamentos. A maior taxa de decomposição ocorreu logo aos 24 dias após colocação (DAC) dos litter bags no campo, permanecendo sobre a superfície do solo em média 84% de MS em 2019 e 77% de MS em 2020. A produtividade média das espigas de milho verde no primeiro ano foi de 5,02 Mg ha-1 e no segundo ano 7,64 Mg ha-1. E em relação ao comprimento e diâmetro das espigas, todos os tratamentos testados em ambos os anos foram considerados comerciáveis. Mesmo o trabalho sendo desenvolvido nos primeiros dois anos de estabelecimento do sistema plantio direto com produção orgânica do milho verde, e sob condições climáticas atípicas, apresentou resultados que indicaram potencial de uso dos consórcios entre espécies para aporte de palha no sistema e produção de milho verde. |