Propagação de jamboleiro [Syzygium cumini (L.) Skeels]

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, Marciéli lattes
Orientador(a): Wagner Júnior, Américo lattes
Banca de defesa: Danner, Moeses Andrigo, Wendt, Simone Neumann, Mayer, Newton Alex, Wagner Júnior, Américo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2358
Resumo: Syzygium cumini (L.) Skeels é espécie exótica nativa da Ásia, porém seu cultivo está espalhado em vários países, nos quais inclui-se o Brasil. Apesar de existir poucos plantios comerciais dessa fruteira, ela apresenta inúmeras possibilidades de uso, desde o mercado de frutas frescas até o processamento como compotas, licores, vinagre, geleias, tortas e doces. O objetivo deste trabalho foi testar técnicas de propagação visando obter protocolo apropriado para esta espécie. Os experimentos foram feitos no Laboratório de Fisiologia Vegetal e Unidade de Ensino e Pesquisa Viveiro de Produção de Mudas, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Dois Vizinhos. O armazenamento de sementes de jamboleiro foi realizado nos tempos de 0, 30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270, 300, 330 e 360 dias. O armazenamento seguido de hidrocondicionamento foi em temperatura de 25 °C por 0, 12, 24, 36, 48, 60, 72, 84, 96, 108, 120, 132, 144 e 156 horas. Em ambos, percorrido cada período de tempo, as sementes foram postas para germinar e aos 60 dias avaliaram-se a porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação e tempo médio de germinação. Na mini-estaquia testou-se concentrações de ácido indol-butírico (AIB) (0, 2000, 3000 e 4000 mg.L-1) e tipo de estaca (Apical, mediana e basal). No experimento de estaquia testou-se concentrações de AIB (0, 5000 e 10000 mg.L-1) e concentrações de Benzilaminopurina (BAP) (0, 250 e 500 mg.L-1). No segundo experimento de estaquia testou-se técnicas de condicionamento (Ttestemunha, anelamento e alumínio), tempo de condicionamento (40, 60, 80 e 100 dias) e concentrações de AIB (0, 2000 e 4000 mg.L-1). Na alporquia foram empregados tipos de revestimento (papel transparente, papel alumino e plástico preto), concentrações de AIB (0, 2000 e 4000 mg.L-1), presença ou não de algodão e estações do ano. Tanto para mini-estaca, estaquias e alporquia analisaram-se a porcentagem de enraizamento, número de raiz, comprimento das três maiores raízes e presença de calo para alporquia e estaquia. Para o jamboleiro recomendou-se o armazenamento seguido de hidrocondicionamento por até 156 horas, a mini-estaquia mediana e basal sem a aplicação de AIB. E a alporquia foi o método que mais se destacou com maiores valores de enraizamento.