Propagação vegetativa do vinhático (Plathymenia foliolosa Benth) por miniestaquia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Neubert, Victor de Freitas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de
Mestrado em Ciência Florestal
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/3168
Resumo: Este trabalho teve como objetivo geral o estudo da propagação vegetativa do vinhático (Plathymenia foliolosa) via miniestaquia e como objetivos específicos avaliar: 1) a germinação das sementes de seis progênies de vinhático (Plathymenia foliolosa); 2) a produção de brotações e a sobrevivência de minicepas em minijardim clonal; 3) o efeito da redução foliar das miniestacas no enraizamento e crescimento das mudas de progênies de vinhático (Plathymenia foliolosa) via miniestaquia; e 4) a influência do tipo de miniestaca e do efeito de dosagens de AIB no enraizamento de vinhático (Plathymenia foliolosa). Foram utilizadas como minicepas mudas originadas de propagação via seminífera, utilizando sementes de seis progênies de vinhático (Plathymenia foliolosa Benth), oriundas dos municípios de Laranjal (P01), Reduto (P03), Brás Pires (P19), Porto Firme (P21), Ponte Nova (P45) e Amparo da Serra (P53). As sementes foram pré-tratadas com ácido sulfúrico por 10 minutos e, em seguida, semeadas. Aos 30 dias após a semeadura, foi avaliada a taxa de germinação. O minijardim clonal foi constituído por minicepas em sistema semi-hidropônico, obtidas pela propagação seminífera das seis progênies de vinhático (Plathymenia foliolosa). As mudas foram transplantadas no espaçamento de 10 x 10 cm, contendo um total de 96 minicepas por progênie. A nutrição mineral das minicepas foi feita por fertirrigação por gotejamento aplicada três vezes ao dia, numa vazão total diária de 4 L m -2. Na avaliação da influência da redução foliar no enraizamento de vinhático, foram utilizadas miniestacas da parte apical com altura variando de 8 a 10 cm de comprimento, sendo os tratamentos constituídos por 100% de redução foliar (sem folha), com 75% de redução foliar e sem redução foliar. O enraizamento das miniestacas foi feito utilizando um período de permanência de 60 dias em casa de vegetação climatizada, com a aclimatação em casa de sombra por 15 dias, seguida da transferência para a área de pleno sol, onde se procedeu à avaliação final para as miniestacas, aos 90 dias. Para avaliação da aplicação de AIB nas dosagens 0, 20.000, 40.000 e 60.000 mg L-1 e dos tipos de miniestacas (apical e intermediária), elas permaneceram 100 dias na casa de vegetação. As progênies P19 e P03 apresentaram as maiores taxas de germinação (88,3% e 87,7%, respectivamente) e as progênies P01 (54,8%) e P45 (47,7%), os menores valores. Quanto à sobrevivência das minicepas em minijardim clonal, após a quarta coleta sucessiva de miniestacas, as progênies P3 e P19 apresentaram os maiores percentuais de sobrevivência (64,5% e 61,5%, respectivamente), enquanto as progênies P1 (32,3%) e P45 (25%), os menores valores observados quanto a essa avaliação. O número médio de miniestacas/minicepa/coleta produzidas variou de 0,8 (progênie 53) a 4,8 (progênie 01), sendo a produtividade média das minicepas/m2 de 120 miniestacas por coleta. Quanto à influência da redução foliar das miniestacas no enraizamento adventício, os tratamentos sem redução foliar e com 75% de redução não apresentaram diferenças significativas entre si, no entanto, foi observada 100% de mortalidade das miniestacas quando feita a redução total da folhas. Com base nos resultados, pode-se concluir que as progênies apresentaram heterogeneidade na taxa de germinação e respostas diferenciadas quanto ao potencial produtivo das minicepas nas coletas sucessivas de miniestacas, que a manutenção das folhas é importante para o enraizamento e a sobrevivência de miniestacas, destacando-se a não redução foliar das miniestacas, devido, principalmente, à praticidade operacional e à otimização no tempo. A sobrevivência das miniestacas foi influenciada pelo tipo de miniestaca e pela aplicação do AIB.