Enraizamento de mini-estacas de jabuticabeiras, pitangueira, araçazeiro amarelo e sete capoteiro
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1718 |
Resumo: | A maioria das fruteiras nativas pertencem a família Myrtaceae, que apresentam como principal potencialidade a comercialização seus frutos. Apesar da grande aceitação dos frutos destas fruteiras, ainda é necessário a criação de pomares comerciais, pois prevalece-se o extrativismo. Para iniciar qualquer pomar, o primeiro ponto está na escolha da planta matriz, devendo esta apresentar características de superioridade quando comparadas aos outros genótipos. A partir disso, deve-se proceder na escolha do método que possibilite produzir quantidade de mudas satisfatória e de preferência sem perder as características da planta mãe. Para isso adota-se técnicas assexuadas, com opção para enxertia, estaquia e alporquia. Estas técnicas quando testadas com fruteiras nativas, mostraram-se limitantes em diversos aspectos, devendo-se testar outra que poderá ser recomendada para uso, principalmente naquelas de maior potencialidade como jabuticabeiras, pitangueiras, sete capoteiro e araçazeiro amarelo. O objetivo deste trabalho foi testar o uso da propagação assexuada por mini-estaquia nestas fruteiras, de acordo com época de coleta, comprimento da mini-estaca e concentração de AIB, bem como, relacionar tais resultados de rizogênese com triptofano extraído em determinados períodos. O trabalho foi realizado na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Dois Vizinhos. As coletas foram realizadas bimestralmente. Foram preparadas mini-estacas com 6 ou 8 cm, com par de folhas reduzido a 25% do tamanho original. As mini-estacas tiveram sua base imersa em solução líquida de ácido indol-butírico (AIB), nas concentrações de 0, 3000 e 6000 mg L-1 e em seguida foram colocadas em tubetes contendo substrato comercial. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com fatorial 2 x 3 x 6 (comprimento de estaca x concentração de AIB x época do ano), com quatro repetições, sendo a unidade experimental variou de acordo com a quantidade de brotações obtidas em tais períodos. Aos 120 dias da implantação de cada coleta foram avaliados o enraizamento e calogênese (%), número médio de raízes por mini-estaca e comprimento médio das raízes. Após 60 dias destas análises avaliou-se a sobrevivência das mini-estacas enraizadas pós-plantio. Também avaliou-se a produção de mini-estacas de cada tamanho em cada época do ano. Ao final do experimento avaliou-se o percentual de sobrevivência das mudas matrizes. Para análise de triptofano utilizou-se materiais de ramos, folhas e ramos com folhas, retirados dos materiais utilizados para produção de mini-estacas. Recomenda-se para jabuticabeira híbrida o uso de mini-estacas com oito centímetros, tratadas com 6000 mg L-1 de AIB e coletadas em junho. Para jabuticabeira de cabinho e araçazeiro o período de coleta para propagação por mini-estaquia destas deve ser em agosto, independente da concentração de AIB e comprimento da mini-estaca. Com a jabuticabeira sabará e sete capoteiro é importante para obtenção de resultados mais satisfatórios a coleta sendo realizada tanto em outubro quanto em dezembro, com mesma independência dos outros níveis testados nos outros fatores. Contudo, para sete capoteiro deve-se testar outras técnicas para aumentar a eficiência da propagação. E com pitangueira recomenda-se coletar em junho, porém nas de 6 cm aplicação de 3000 mg L-1 de AIB e de 8 cm com 6000 mg L-1 de AIB. |