Enraizamento de mini-estacas de jabuticabeiras, pitangueira, araçazeiro amarelo e sete capoteiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Hossel, Cristiano lattes
Orientador(a): Wagner Júnior, Américo lattes
Banca de defesa: Citadin, Idemir, Danner, Moeses Andrigo, Giacobbo, Clevison Luiz, Wagner Júnior, Américo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1718
Resumo: A maioria das fruteiras nativas pertencem a família Myrtaceae, que apresentam como principal potencialidade a comercialização seus frutos. Apesar da grande aceitação dos frutos destas fruteiras, ainda é necessário a criação de pomares comerciais, pois prevalece-se o extrativismo. Para iniciar qualquer pomar, o primeiro ponto está na escolha da planta matriz, devendo esta apresentar características de superioridade quando comparadas aos outros genótipos. A partir disso, deve-se proceder na escolha do método que possibilite produzir quantidade de mudas satisfatória e de preferência sem perder as características da planta mãe. Para isso adota-se técnicas assexuadas, com opção para enxertia, estaquia e alporquia. Estas técnicas quando testadas com fruteiras nativas, mostraram-se limitantes em diversos aspectos, devendo-se testar outra que poderá ser recomendada para uso, principalmente naquelas de maior potencialidade como jabuticabeiras, pitangueiras, sete capoteiro e araçazeiro amarelo. O objetivo deste trabalho foi testar o uso da propagação assexuada por mini-estaquia nestas fruteiras, de acordo com época de coleta, comprimento da mini-estaca e concentração de AIB, bem como, relacionar tais resultados de rizogênese com triptofano extraído em determinados períodos. O trabalho foi realizado na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Dois Vizinhos. As coletas foram realizadas bimestralmente. Foram preparadas mini-estacas com 6 ou 8 cm, com par de folhas reduzido a 25% do tamanho original. As mini-estacas tiveram sua base imersa em solução líquida de ácido indol-butírico (AIB), nas concentrações de 0, 3000 e 6000 mg L-1 e em seguida foram colocadas em tubetes contendo substrato comercial. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com fatorial 2 x 3 x 6 (comprimento de estaca x concentração de AIB x época do ano), com quatro repetições, sendo a unidade experimental variou de acordo com a quantidade de brotações obtidas em tais períodos. Aos 120 dias da implantação de cada coleta foram avaliados o enraizamento e calogênese (%), número médio de raízes por mini-estaca e comprimento médio das raízes. Após 60 dias destas análises avaliou-se a sobrevivência das mini-estacas enraizadas pós-plantio. Também avaliou-se a produção de mini-estacas de cada tamanho em cada época do ano. Ao final do experimento avaliou-se o percentual de sobrevivência das mudas matrizes. Para análise de triptofano utilizou-se materiais de ramos, folhas e ramos com folhas, retirados dos materiais utilizados para produção de mini-estacas. Recomenda-se para jabuticabeira híbrida o uso de mini-estacas com oito centímetros, tratadas com 6000 mg L-1 de AIB e coletadas em junho. Para jabuticabeira de cabinho e araçazeiro o período de coleta para propagação por mini-estaquia destas deve ser em agosto, independente da concentração de AIB e comprimento da mini-estaca. Com a jabuticabeira sabará e sete capoteiro é importante para obtenção de resultados mais satisfatórios a coleta sendo realizada tanto em outubro quanto em dezembro, com mesma independência dos outros níveis testados nos outros fatores. Contudo, para sete capoteiro deve-se testar outras técnicas para aumentar a eficiência da propagação. E com pitangueira recomenda-se coletar em junho, porém nas de 6 cm aplicação de 3000 mg L-1 de AIB e de 8 cm com 6000 mg L-1 de AIB.