Propagação de jabuticabeira [Plinia cauliflora (DC.) Kausel] por enxertia, alporquia e estaquia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Cassol, Darcieli Aparecida
Orientador(a): Wagner Júnior, Américo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/460
Resumo: Devido ao longo período juvenil que a jabuticabeira apresenta quando proveniente de sementes torna-se importante a utilização de outros métodos que minimizem esse problema. O objetivo deste trabalho foi estabelecer método eficiente para propagação vegetativa da jabuticabeira por enxertia, alporquia e estaquia. O trabalho foi realizado de 2011 a 2013, no Viveiro de Produção de Mudas, da UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos (PR). O trabalho foi dividido em 4 experimentos de acordo com o método utilizado. No experimento 1 testou-se enxertia por meio de delineamento em blocos completamente casualizados, em fatorial 3 x 2 (espécie de porta-enxerto x tipo de enxertia), com 4 repetições, usando 10 plantas por parcela. Testou-se a compatibilidade de enxertia da jabuticabeira Plinia cauliflora sobre três espécies da família Myrtaceae como porta-enxertos (Eugenia uniflora L., E. involucrata DC e Plinia cauliflora), obtidas por sementes. Foram testados dois tipos de enxertia (fenda cheia e inglês com entalhe). O experimento 2 de alporquia, adotou o delineamento em blocos ao acaso, em fatorial 3 x 3 x 3 (época x concentração de AIB x tipo de embalagem), com 4 repetições, considerando-se o uso de 5 alporques por parcela. Testou-se as concentrações de 0, 2000 e 4000 mg.L-1 de AIB e os materiais de revestimento saco plástico transparente, saco plástico transparente revestido por papel alumínio e saco plástico preto. No experimento 3 de estaquia foi adotado o delineamento em blocos completamente casualizados, em fatorial 6 x 3 x 3 [época de coleta x técnica de condicionamento x concentração de ácido indol-3- butírico (AIB)], com 4 repetições, com 20 estacas por parcela. As estacas lenhosas foram coletadas bimestralmente, testando-se as técnicas de anelamento e estiolamento. Aplicou-se concentrações de AIB de 0; 3000 e 6000 mg L-1. No experimento 4 de estaquia, o delineamento experimental foi em blocos completamente casualizados, em fatorial 6 x 4 x 3 (época de coleta x embalagem de propagação x tamanho da estaca), com 4 repetições, considerando-se o uso de 15 estacas por parcela. As estacas foram retiradas bimestralmente, testando-se os tamanhos de 6 e 12 e 18 cm de comprimento e, quatro tipos de embalagens [bandejas plásticas revestidas com plástico preto, garrafa PET® com bordas de caixas de leite Tetra Pak® pretas, garrafas PET® e caixas de leite Tetra Pak® pretas]. Deve-se na enxertia da jabuticabeira Açú utilizar como porta-enxerto plantas da mesma espécie, tanto pelo método de fenda cheia como inglês com entalhe. A embalagem plástica transparente revestida com papel alumínio para cobertura do substrato mostrou-se promissora no processo de alporquia da jabuticabeira Açú, indicando-se sua realização no mês de abril. As concentrações de AIB testadas na alporquia não influenciaram a rizogênese adventícia dos ramos. As técnicas de anelamento utilizadas foram viáveis para a estaquia de jabuticabeira, recomendando-se realizadas nos meses de fevereiro e abril, com AIB. Recomenda-se ainda que o tempo dos procedimentos (anelamento e estiolamento) e a retirada dos ramos deva-se melhor analisado. Entretanto, a época de coleta, tipo de embalagem e o tamanho de estacas não influenciaram no enraizamento das estacas de jabuticabeira.