Reação de pessegueiros a Monilinia fructicola (wint.) Honey e sua relação com componentes bioquímicos
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/264 |
Resumo: | A podridão parda, causada pelo fungo Monilinia fructicola (Wint.) Honey, é a principal doença das fruteiras de caroço (Prunus spp.) uma vez que pode ser encontrada em praticamente todos os pomares, causando severas perdas aos fruticultores. Os principais sintomas dessa doença são a queima das flores, cancros e lesões nos ramos e podridões nos frutos. Assim, os prejuízos econômicos da podridão parda podem ocorrer desde a floração, estendendo-se até as fases de pré e pós-colheita dos frutos. Este trabalho teve por objetivos (i) testar a reação de diversos genótipos de pessegueiro á podridão parda, identificando-se os resistentes e/ou com tolerância à podridão parda em flores; (ii) identificar possíveis fontes de resistência e/ou tolerância a essa doença em frutos; e (iii) identificar os mecanismos de resistências associados as características físicas, químicas e bioquímicas em frutos de pessegueiro; iv) identificar genótipos com características bioquímicas superiores; v) estudar a divergência genética dos genótipos de pessegueiro. O trabalho foi realizado no Laboratório de Fitossanidade, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campi Dois Vizinhos e Pato Branco nos ciclos produtivos 2009/2010 e 2010/2011. Os genótipos analisados pertencem coleção de pessegueiro implantado na área experimental da UTFPR, no município de Pato Branco, PR. Foram testados 5 e 16 genótipos no primeiro e no segundo ciclo, respectivamente, quanto à reação á podridão parda nas flores. Quanto à reação da doença nos frutos foram testados 26 e 29 genótipos de pessegueiro nos ciclos produtivos 2009/2010 e 2010/2011, respectivamente. Os testes da reação dos genótipos a doença para ambos os órgãos (flores e frutos) foram realizados avaliando-se a incidência nas flores e a incidência e severidade nos frutos após a inoculação do patógeno. Os frutos foram avaliados quanto às características físico-químicas e bioquímicas, sendo estudadas as possíveis correlações entre as variáveis epidemiológicas e de qualidade dos mesmos. Os genótipos foram caracterizados quanto aos componentes bioquímicos. Também se estudou a divergência genética entre os genótipos tanto pelas variáveis epidemiológicas quanto pelas características bioquímicas. Pelos resultados obtidos, houve diferentes níveis de respostas quanto à suscetibilidade a podridão parda em flores, sendo que os genótipos „Cascata 1070‟ e „Cascata 1055‟ foram os que apresentaram menor suscetibilidade a mesma, tendo assim potencial de uso em pomares ou como genitores em futuros programas de melhoramento. Frutos dos genótipos „Tropic Beauty‟, „Cascata 962‟, „Conserva 1187‟, „Kampai‟, „Cascata 1063‟, „Tropic Snow‟ e „Rubimel‟ foram os que apresentaram menor incidência e severidade a podridão parda nos ciclos produtivos 2009/2010 e 2010/2011, indicando-as como tolerantes a doença. Não houve correlação entre a incidência de podridão parda nas flores e incidência e severidade da doença nos frutos. Houve correlação entre o teor de SST, pH, açúcares redutores e totais, teor de aminoácido e a enzima FAL para respostas dos frutos quanto à podridão parda. |