Porta-enxertos clonais no crescimento, produtividade e qualidade de frutos de pessegueiro ‘BRS Kampai’
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2298 |
Resumo: | O pêssego [Prunus persica (L.) Batsch] é uma das frutas de clima temperado mais produzidas no mundo e sendo apreciados tanto para o consumo in natura como para produção de doces, polpas e conservas. O emprego de técnicas culturais modernas e de cultivares de pessegueiro mais adaptados possibilitaram sua produção em condições edafoclimáticas marginais. O uso de porta-enxertos influencia diretamente as características vegetativas, produtivas, fenológicas e de qualidade dos frutos da cultivar-copa. No entanto, no Brasil a pesquisa de porta-enxertos para pessegueiro é recente, havendo pouca informação quanto a sua recomendação para as condições de cultivo brasileiras. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a compatibilidade de enxertia e a influência de porta-enxertos clonais no crescimento, fenologia, produção e qualidade de frutos no pessegueiro BRS Kampai. O experimento foi instalado em julho de 2014 no Pomar Experimental da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Câmpus Pato Branco, sendo avaliado entre os anos de 2015 e 2017. Foram utilizadas plantas da cultivar BRS Kampai enxertadas sobre 19 porta-enxertos clonais do gênero Prunus. Como controle, foram utilizadas plantas de BRS Kampai combinadas com os porta-enxertos ‘Capdeboscq’ e ‘Okinawa’ e plantas de BRS Kampai Autoenraizadas (sem porta-enxerto) que, assim como todos os porta-enxertos também foram propagadas por estacas herbáceas sob nebulização intermitente. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso, com seis repetições. Em campo foram avaliadas variáveis vegetativas, produtivas e fenológicas, e em laboratório as características físico-químicas dos frutos. Foi adotada a metodologia da frequência de superioridade para identificar os melhores tratamentos conforme a hipótese do trabalho. O uso de diferentes porta-enxertos influenciou a cultivar BRS Kampai no vigor vegetativo, fenologia, produção e qualidade de frutos. ‘Marianna 2624’ e ‘Mirabolano 29C’ são incompatíveis com a cultivar BRS Kampai e não podem ser utilizados como porta-enxertos de pessegueiro. Os tratamentos ‘Flordaguard’, ‘México Fila 1’, ‘Autoenraizado’ e ‘G x N.9’ induziram maior vigor à cultivar-copa, enquanto os porta-enxertos Tsukuba-1, Tsukuba-2, Tsukuba-3, Ishtara, I-67-52-4 e Cadaman, os menores vigores. O porta-enxerto ‘G x N.9’ apresentou o período de floração mais compacto. Conforme a frequência de superioridade, os quatro melhores porta-enxertos foram ‘Tsukuba-3’, ‘Tsukuba-1’, ‘Tsukuba-2’ e ‘Ishtara’. Os tratamentos ‘Capdeboscq’, ‘Okinawa’ e ‘Autoenraizado’ não tiveram bom desempenho segundo esta metodologia, juntamente com ‘Cadaman’ e ‘I-67-52-4’. A cultivar BRS Kampai autoenraizada apresentou elevado vigor. |