Estrutura populacional de jaboticabeiras no sudoeste do Paraná
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2293 |
Resumo: | No Paraná, foram identificados 14 fragmentos florestais de Floresta Ombrófila Mista, onde ocorre a espécie Plinia cauliflora. A maioria dessas populações encontra-se em áreas de reserva legal e sofrem com a colheita extrativista dos frutos (jaboticabas) e outras ações antrópicas. O presente trabalho teve como objetivo determinar classes ontogenéticas, regeneração e distribuição espacial em populações de jaboticabeira (Plinia cauliflora) no Sudoeste do Paraná. Foram determinados os estádios ontogenéticos por meio de amostragem aleatória (n=50). Foram delimitadas unidades amostrais em seis fragmentos localizados em quatro municípios do sudoeste do Paraná. Obteve-se diâmetro, altura e coordenadas cartesianas (x,y). Os dados foram avaliados por meio de estatística descritiva. A distribuição espacial e a dependência espacial foram verificadas através da função O’ring uni e bivariada. Foram encontrados cinco estádios ontogenéticos para jaboticabeira: plântulas (h ≤ 0,10 m); juvenis (h >0,10 m até 1,70 m); imaturo (altura >1,70 m até 5 m); virgem (h > 5 m, sem estruturas reprodutivas); reprodutivos (h > 5 m com estruturas reprodutivas). Os resultados mostram que há diferença estrutural entre os remanescentes, acarretando no potencial de regeneração das populações. As populações de Clevelândia, Pato Branco I e II apresentaram todas as classes ontogenéticas estabelecidas, um maior número de indivíduos nas classes que representam a regeneração (plântulas, juvenis e imaturos) e distribuição de altura e diâmetro do tipo J-invertido. O contrário foi observado nas outras populações. Esses resultados estão atribuídos, principalmente ao histórico de uso das áreas e consequentemente nas maiores chances de existência de possíveis animais dispersores. Esse fato poderá aumentar as chances de germinação e estabelecimento de plântulas de jaboticabeira. A distribuição espacial variou entre populações, apresentando distribuição aleatória na maioria dos estádios ontogenéticos, com exceção das populações de Clevelândia e Chopinzinho II. Não houve dependência espacial entre pares de estádios ontogenéticos em nenhuma das populações. Esses resultados podem estar atribuídos à dispersão ou outros fatores, necessitando de mais estudos. Pode-se concluir que o histórico de manejo das áreas e a contínua ação antrópica em alguns locais parece ser um dos principais empecilhos na regeneração de indivíduos de jaboticabeira e consequente recrutamento em classes de tamanho maiores. |