A configuração do negro escravizado em Úrsula e Assombramento
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4111 |
Resumo: | O presente trabalho tem como objetos de estudo o romance Úrsula (1859), da escritora Maria Firmina dos Reis e a novela “Assombramento”, de Coelho Netto, obras publicadas nos séculos XIX e XX, respectivamente. O propósito central do estudo é analisar a configuração do negro escravizado sob a ótica de cada autor, observando quais recursos são utilizados para representar o negro e sua escravização. Para tanto, a análise buscará focalizar as personagens Túlio e Susana, no romance de Maria Firmina dos Reis e a trajetória de Ursulina, na novela de Coelho Netto. Para fundamentar esta pesquisa foram utilizados autores que se debruçaram sobre os estudos literários, Thomas Skidmore (1976) David Brookshaw (1983), Heloisa Toller Gomes (2009), Marília Conforto (2012), bem como, um estudo sobre o imaginário social diante da questão de gênero e “raça” de Nancy Leys Stepan (1994). Também foram empregados os estudos de José Nascimento Morais Filho (1975) e um livro organizado e comentado pelo professor Eulálio de Oliveira Leandro (2003) que contemplam a trajetória intelectual dos autores considerados nesta pesquisa. No capítulo da análise, utilizam-se autores como Eduardo Assis Duarte, Mary Del Priore (2011), David Roas (2014), entre outros, na busca da compreensão das discussões presentes dentro das obras. Ademais, é possível discutir pontos importantes para os estudos literários brasileiros, as obras analisadas oferecem uma perspectiva sobre a figura do negro escravizado numa tentativa de contribuir para as discussões acerca de um passado que vem sendo revisitado e revisado. |