Messianismo e resistência guaranítica nos contos de Augusto Roa Bastos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Carvalho, Aldair Lucas lattes
Orientador(a): Bungart Neto, Paulo lattes
Banca de defesa: Santos, Rosana Cristina Zanellato lattes, Barzotto, Leoné Astride lattes, Pinheiro, Alexandra Santos
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Letras
Departamento: Faculdade de Comunicação, Artes e Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/25
Resumo: Por meio desta dissertação queremos destacar dois fatores que consideramos pertinentes dentro dos contos de Augusto Roa Bastos: o messianismo e a utilização da língua guarani como elemento de resistência, primeiro, ao processo de colonização e imposição da metrópole espanhola e em segundo plano ao neocolonialismo que se implantou com a Revolução Industrial na América Latina, mas que se proliferou pela África, a Índia e o Sudeste Asiático. Roa Bastos é a voz aráutica dos desvalidos paraguaios que foram semiescravizados pelas grandes empresas e fazendas (o que ele chama de obrajes). Para este trabalho separamos obras que nos ajudam a recompor linearmente a história do Paraguai como Historia y bibliografías de las primeras imprentas rioplatenses, de Guillermo Furlong, As veias abertas da América Latina, Eduardo Galeano, Los condenados de la tierra, Frantz Fanon dentre outros; para destacar os efeitos linguísticos e culturais desta mescla entre colonizadores e colonizados destacamosCulturas híbridas:estratégias para entrar e sair da modernidade, de Nestor García Canclini, Margens da cultura: mestiçagem, hibridismo & outras misturas, de Benjamin Abdala Junior, O local da cultura, de Homi K. Bhabha e outros mais e para destacar os efeitos negativos desta mescla e as imposições da metrópole enfatizamos El guarani conquistado y reducido - Ensayos y Etnohistoria e Una nación dos culturas, de Bartomeu Melià e ainda Resistência Guaraní – en la época colonial,de Clinia M. Saffi, além de outros críticos. Submetemos mais de cinquenta críticos e teóricos a fim de expor e esclarecer nossos objetivos de aclarar as duas óticas conjugadas: messianismo e o guarani como língua de resistência.