As formas da adaptação cinematográfica e o narrador Brás Cubas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Rizzo, Talitha Helena Sousa lattes
Orientador(a): Pereira, Helena Bonito Couto lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25354
Resumo: O presente trabalho trata da relação entre literatura e cinema, discutindo a questão do ponto de vista teórico, além de trazer uma aplicação prática de análise, em que se traça um estudo comparativo entre textos das duas esferas semióticas. Nos capítulos teóricos, discute-se, em primeiro lugar, a questão da adaptação cinematográfica, atentando-se especificamente para as suas relações com a literatura. A visão aqui adotada baseia-se no conceito bakhtiniano do dialogismo e procura afastar-se do veio crítico bastante comum que fundamenta as análises romance-filme na discussão da fidelidade e que compreende adaptação como uma forma de tradução. O trabalho traz ainda material teórico relacionado à focalização nas narrativas ficcionais. Debate-se tal questão no que diz respeito tanto à teoria literária como à linguagem fílmica, apontando para fatores de aproximação bem como afastamento entre as duas. A análise tratará no romance Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis e no filme Memórias póstumas, de André Klotzel, da configuração do foco narrativo em cada uma delas separadamente, complementando-se por um momento de ponderação da relação entre as obras.