Ponto de convergência: a câmera do smartphone como catalisadora da produção de imagens do cotidiano do usuário amador

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Lopes, Daniel Oikawa lattes
Orientador(a): Lemos, Anuschka Reichmann lattes
Banca de defesa: Lemos, Anuschka Reichmann lattes, Witzki, Fabio Luiz lattes, Nunes, Paula Avila lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/24965
Resumo: Esta pesquisa faz uso das quatro manifestações da tecnologia propostas por Carl Mitcham, a tecnologia como objeto, como conhecimento, como atividade e como volição, para analisar como as câmeras integradas nos atuais smartphones estão relacionadas com o aumento da produção de imagens no cotidiano do usuário amador e quais os principais usos desse tipo de imagem. Primeiramente, é pensada a fotografia em sua manifestação como objeto, analisando o desenvolvimento das câmeras e dos smartphones para definir os elementos tecnológicos que convergiram em um único aparelho, simplificando o processo de produção e compartilhamento de imagens, com base em Wagner Souza e Silva, Vilém Flusser e Arlindo Machado. A seguir, a fotografia é explorada em sua manifestação como conhecimento, sendo definida como linguagem visual específica, em comparação com outros tipos de imagens, nas suas características como imagem técnica e reprodutível, e no seu papel na sociedade contemporânea, com o apoio de autores como Roland Barthes, Walter Benjamin e Norval Baitello Junior. A fotografia se manifesta como volição por meio do usuário, que antes recebia a informação dos meios de comunicação em massa, e hoje se tornou um emissor-receptor de conteúdo nas redes sociais, realizando o desejo inato de compartilhamento por meio das oportunidades oferecidas pelo aparelho, segundo estudos de Marshall Poe, Clay Shirky e André Lemos. Por último, a fotografia como atividade se manifesta em usos novos e amplificados, com ênfase na fotografia como forma de experiência, de identidade e de comunicação, sendo Susan Sontag a principal teórica, com seu estudo sobre o uso social da fotografia amadora, que ganhou novo impulso com os smartphones.