As desventuras da sociedade pós-industrial: as falácias da visão determinista do desenvolvimento tecnológico
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4229 |
Resumo: | Esse trabalho tem por escopo apresentar uma contra-argumentação histórico-materialista ao prognóstico acadêmico do surgimento da sociedade pós-industrial. A crítica realizada consiste em averiguar a validade das causas e das consequências sociais apresentadas por notórios autores dessa corrente, especialmente no que se refere ao poder transformador da tecnologia e o grau de metamorfose do modo de produção capitalista. Como se pretendeu demonstrar, a transformação da sociedade industrial em pós-industrial tem por premissas a determinação tecnológica acima de qualquer outra e a superação da lógica mercantil do trabalho, ainda no capitalismo, devido à criação de postos de trabalho no setor de tecnologia. Entende-se que essas duas condições não foram atingidas na realidade e carecem de consistência lógica na esfera teórica. Primeiramente são apresentados os fundamentos e os problemas da hipótese do determinismo tecnológico: nessa vertente é a tecnologia, como ser autônomo, que promove a revolução social. Na metade final é apresentado um breve panorama da história social e econômica do período em que esse argumento surgia, exercício este que teve o intuito de verificar se a tese da desindustrialização e da hipertrofia da economia de serviços apresenta evidências empíricas. |