Determinantes de P&D para firmas brasileiras: uma análise de painel

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Perdomo, Juan Pedro Jensen
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-01092023-141536/
Resumo: Este trabalho procura identificar quais são os principais determinantes de gastos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) para firmas brasileiras, comparando os resultados com os determinantes de investimentos em capital físico. Utilizamos, para esse fim, a base de dados da ANPEI (Associação Nacional de P, D&E das Empresas Inovadoras) sobre indicadores de inovação tecnológica no Brasil, abrangendo o período de 1994 a 1998. Utilizamos várias técnicas econométricas para garantir maior confiança nos resultados. Ao identificar os determinantes de P&D encontramos que o investimento em capital físico é a variável mais importante, indicando talvez alguma forma de complementaridade ou causalidade entre os dois tipos de investimento. Outra variável que parece ter incidência na atividade de P&D é o faturamento bruto, influenciando não só a probabilidade de uma firma efetuar gastos em P&D, como também a magnitude destes gastos. Já a variável lucro não apresentou influências na atividade de P&D, corroborando a hipótese de que flutuações anuais nos lucros da empresa não devem acarretar variações nos gastos em P&D, que é um investimento de longo prazo. Ao analisar investimento em capital físico como variável dependente, encontramos como resultado que a variável que determina o investimento é a variável lucro líquido dividida por faturamento bruto. Acreditamos que o resultado encontrado se deva â existência de alguma restrição de crédito para as empresas brasileiras. Entre outros resultados, encontramos que gastos em P&D se comportam como um random walk, tendo poucas variações ao longo do tempo.