Fake News e o movimento organizacional de enfrentamento
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Administração
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/28719 |
Resumo: | Em um ambiente democrático é, em tese, garantida a livre circulação das informações, ideias e opiniões. Contudo, se partem de um objeto não factual, pode-se dizer que há na origem um vício na comunicação que, provavelmente, resultará em informações inverídicas, falsas ou fake. Assim, o presente estudo abordará o fenômeno das fake news e a atuação de algumas Organizações que as enfrentam. O objetivo geral desta pesquisa é analisar quais as ações estratégicas de combate às fake news na atualidade. Ainda, de maneira mais específica, objetiva identificar quais as ações de combate às fake news as Organizações estudadas aplicam no âmbito eleitoral e político. Justifica-se a presente pesquisa ao lançar um olhar sobre as informações não factuais e perceber que estas têm avançado significativamente nos últimos anos, por meio de novos recursos tecnológicos, e resultado em mudanças comportamentais e sociais significativas, capazes, inclusive, de influenciar decisivamente cenários políticos, ideológicos e sanitários de toda a população mundial. Para instrumentalizar a pesquisa qualitativa, optou-se por adotar o método de coleta de dados da entrevista semi-estruturada com abordagem realista que foi submetida à análise temática de conteúdo, tendo um propósito descritivo exploratório para essa discussão. As entrevistas foram realizadas com algumas das poucas Organizações que atuam diretamente no combate à inventividade dos boatos no contexto político-eleitoral. São elas: Sleeping Giant Brasil, Projeto de fact-checking Comprova, Organização das Nações Unidas (ONU) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Por fim, não com intuito de idealizar um tribunal da verdade, mas tão somente observar as Organizações e medidas capazes de auxiliar a sociedade a não banalizar os critérios de aferição mínimos e evitar desníveis comportamentais com reflexos sociais significativos, buscouse alcançar os objetivos listados e responder a pergunta de pesquisa: quais as dificuldades que as organizações enfrentam no combate às fake news. A conclusão obtida é que o fator comportamental humano de espetacularização, a falta de educação para uso das mídias e comunicação social e os porta-vozes de grande influência no país são as principais dificuldades enfrentadas pelas Organizações, seguidas dos interesses financeiros que permeiam a relação pública e privada, em especial no que envolve as empresas de mídias sociais. |