Fake news das eleições de 2018: entre a cultura isolada e a influência eleitoral
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/25667 |
Resumo: | Com a massificação das redes sociais, a disseminação de conteúdos falsos por meio das novas mídias, as fake news, passou a ser uma variável importante em processos eleitorais, pertinente a estudos e reflexões. No Brasil, este assunto repercutiu nacionalmente na campanha da eleição presidencial de 2018. Neste sentido, este trabalho busca analisar os contextos histórico, político, econômico, social, linguístico e tecnológico que permitiram a disseminação de fake news como parte do processo de constituição nacional; as características do Brasil que se apresentam nas fake news é o que se espera trazer à tona. Tal estudo se justifica por este assunto mobilizar aspectos culturais, históricos e linguísticos inseridos numa realidade de ferramentas tecnológicas capazes de efetivarem a comunicação individualizada em grande escala. Entre os pontos pesquisados estão os conteúdos e a linguagem das mensagens, principalmente as que tiveram como objetivo reafirmar preconceitos quanto a conquistas sociais de movimentos e sociedade civil organizada durante o terceiro milênio, pautas identitárias e questões religiosas. Neste sentido, denomina-se de “isolada” a parcela da população que, mantendo características do “popular”, de Barbero (1997), como aspectos conservadores e forte influência dos meios massivos sensacionalistas, divergem do “popular” defendido em trabalhos relativos a movimentos sociais e outros grupos de reivindicação social. A análise é relacionada à construção das redes para atingir milhões de eleitores e distribuir mensagens, principalmente pelo aplicativo WhatsApp, nestes tempos de cibercultura. Espera-se, com esta pesquisa, por meio de revisão bibliográfica (BERGER e LUCKMAN, 2004; CARVALHO, 2002; CASTELLS, 2015; FAORO, 2011; LEVITSKY e ZIBLATT, 2018; SOUZA, 2019; e outros), análise de conteúdos e entrevistas, colaborar na compreensão do fenômeno e propor questionamentos para um aprofundamento do fenômeno nos Estudos de Linguagens. |