Fake news das eleições de 2018: entre a cultura isolada e a influência eleitoral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Vasconcelos, Fredimir Alex lattes
Orientador(a): Souza, Maurini de lattes
Banca de defesa: Lima, Marcelo Fernando de lattes, Souza, Maurini de lattes, Messagi Junior, Mario lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/25667
Resumo: Com a massificação das redes sociais, a disseminação de conteúdos falsos por meio das novas mídias, as fake news, passou a ser uma variável importante em processos eleitorais, pertinente a estudos e reflexões. No Brasil, este assunto repercutiu nacionalmente na campanha da eleição presidencial de 2018. Neste sentido, este trabalho busca analisar os contextos histórico, político, econômico, social, linguístico e tecnológico que permitiram a disseminação de fake news como parte do processo de constituição nacional; as características do Brasil que se apresentam nas fake news é o que se espera trazer à tona. Tal estudo se justifica por este assunto mobilizar aspectos culturais, históricos e linguísticos inseridos numa realidade de ferramentas tecnológicas capazes de efetivarem a comunicação individualizada em grande escala. Entre os pontos pesquisados estão os conteúdos e a linguagem das mensagens, principalmente as que tiveram como objetivo reafirmar preconceitos quanto a conquistas sociais de movimentos e sociedade civil organizada durante o terceiro milênio, pautas identitárias e questões religiosas. Neste sentido, denomina-se de “isolada” a parcela da população que, mantendo características do “popular”, de Barbero (1997), como aspectos conservadores e forte influência dos meios massivos sensacionalistas, divergem do “popular” defendido em trabalhos relativos a movimentos sociais e outros grupos de reivindicação social. A análise é relacionada à construção das redes para atingir milhões de eleitores e distribuir mensagens, principalmente pelo aplicativo WhatsApp, nestes tempos de cibercultura. Espera-se, com esta pesquisa, por meio de revisão bibliográfica (BERGER e LUCKMAN, 2004; CARVALHO, 2002; CASTELLS, 2015; FAORO, 2011; LEVITSKY e ZIBLATT, 2018; SOUZA, 2019; e outros), análise de conteúdos e entrevistas, colaborar na compreensão do fenômeno e propor questionamentos para um aprofundamento do fenômeno nos Estudos de Linguagens.