Intensidade luminosa no crescimento, produção e qualidade do fruto de jabuticabeira híbrida em condição de pomar
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3227 |
Resumo: | O Brasil está entre os maiores produtores mundiais de frutas, além de ser conhecido como um dos principais centros de diversidade genética de fruteiras silvestres. Na região Sul do país, a fruticultura de plantas nativas tem papel importante apesar de pouco explorada comercialmente, apresentando potencial, onde se destacam aquelas da família Myrtaceae, como a jabuticabeira. Porém, o uso da espécie para produção em pomar comercial é escasso, devido falta do conhecimento técnico para manejo, principalmente quando relacionado a intensidade de luz favorável para o crescimento e desenvolvimento da planta, lembrando que a mesma tem sua origem em mata. Dessa forma, prevalece o extrativismo e pequenos cultivos de plantas isoladas em fundos de quintal. Existem cerca de nove espécies de jabuticabeira, entre as mais conhecidas têm-se a Plinia peruviana (jabuticaba de cabinho), Plinia cauliflora (jabuticaba paulista ou jabuticaba Açu) e Plinia jaboticaba (Vell) (jabuticaba sabará). Contudo, têm-se uma no mercado denominada como híbrida que traz vantagens em relação as demais, como precocidade, número de colheitas por ano e baixo vigor, o que talvez seja indicativo para uso para obtenção de informações visando seu cultivo comercial. Com o trabalho, objetivou-se avaliar o comportamento do crescimento e desenvolvimento das plantas, bem como, a qualidade dos frutos de jabuticabeira híbrida cultivada em diferentes condições de intensidade luminosa. O trabalho foi desenvolvido no Pomar de Fruteiras Nativas, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Câmpus Dois Vizinhos, implantado em 2013. O delineamento experimental foi blocos a acaso, com cinco tratamentos, quatro repetições, com duas plantas por unidade experimental. Os tratamentos foram constituídos pelo cultivo em Pleno sol, representando uma condição de pomar (PS); cobertura lateral e superior com tela de sombreamento, simulando condição de dossel mais aberto, com (35% de sombreamento) (S35); cobertura lateral e superior com tela de sombreamento, representando estádio em que o dossel da mata esteja se fechando, incidindo apenas irradiação solar indireta (50% de sombreamento) (S50); cobertura lateral com tela de sombreamento e superior sem cobertura, representando condição de clareira (70% sombreamento) (S70); cobertura lateral e superior com tela de sombreamento, simulando condição de dossel fechado com (80% de sombreamento) (S80). Foram avaliadas mensalmente e sazonalmente variáveis de crescimento e desenvolvimento das plantas. As variáveis físicas e bioquímicas dos frutos, casca, polpa e folhas e a atividade microbiana. O crescimento de jabuticabeiras híbridas em condição de pomar foi favorecido com o uso de malhas de sombreamento, exceto quando se aplicou a malha de 80% de sombreamento. As características físicas e químicas dos frutos e a atividade microbiana do solo não tiveram diferenças estatísticas entre os tratamentos testados. |