Romance e fragmentação: a escrita-viagem de Alice em Quarenta Dias (2014), de Maria Valéria Rezende

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Modesto, Andreza Braga lattes
Orientador(a): Lima, Marcelo Fernando de lattes
Banca de defesa: Lima, Marcelo Fernando de lattes, Cantarin, Márcio Matiassi lattes, Barros, Patricia Marcondes de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/31039
Resumo: Esta dissertação propõe um estudo da obra Quarenta dias (2014), de Maria Valéria Rezende, com o objetivo de examinar os aspectos do romance como a fragmentação da narrativa, atentando-se para a análise da literatura de viagem, bem como investigar o que significa para a autora escrever o texto ficcional da forma como se experiencia. Na obra, a autora flerta com a interseção entre o relato de viagem e a escrita de diário resultando na escrita-viagem da protagonista que se desloca de Paraíba para o Rio Grande do Sul e começa a construir, por meio de imagens da cidade e da montagem de fragmentos, o olhar praticado pela viajante-cartógrafa. Para darmos conta dessa configuração do romance estendemos a discussão em alguns fenômenos esboçados na prosa moderna. O ponto de partida é analisar a protagonista inserida no espacialidade narrativa, tal como a sua natureza cartográfica movida pelos processos de subjetivação e sua relação com o contexto social e cultural. Metodologicamente, a pesquisa é de cunho qualitativo, pautada na análise literária e ancora-se no método bibliográficoexploratório. Os instrumentos de coletas de dados levaram em consideração o romance, como elemento essencial, à luz dos suportes teóricos principais para análise tais como Erwin Rosenthal (1975), Linda Hutcheon (1991), Milan Kundera (2016), Perrone-Moisés (1998), Walter Benjamin (2020), Willi Bolle (2022), Roland Barthes (2018), Modesto Carone (1974), Sergei Eisenstein (2002), Octávio Ianni (2000), Béatrice Didier (1976), e Yi-Fu Tuan (1980 e 2015).