Mulheres na cena da escrita: Maria Valéria Rezende
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17121 |
Resumo: | Partindo da análise de questões que envolvem a mulher, este estudo visa investigar as obras Quarenta dias (2014) e Carta à rainha louca (2019), de Maria Valéria Rezende, em especial o papel das mulheres-narradoras e sua relação com outras mulheres a quem essas narrativas são endereçadas: no primeiro caso, à Barbie, que aparece na capa do caderno no qual a narradora escreve e, no segundo caso, uma carta destinada à rainha d. Maria I de Portugal. Entende-se que ambos endereçamentos apontam para os papéis que as mulheres podem ocupar, ou mesmo são destinadas a ocupar, na sociedade. Narradoras e narratárias são personagens que transitam do espaço privado para o público, embaralhando identidades e promovendo deslocamentos de territórios, de papéis sociais e de destinação da literatura a um personagem não neutro: a leitora mulher, que é chamada a tomar uma posição de agente e não de simples receptora passiva da literatura |