Subjetividades, identidades e caminhares de Alice, mulher de meia idade, em Quarenta dias, de Maria Valéria Rezende
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18793 |
Resumo: | A presente dissertação é oriunda de uma pesquisa realizada há alguns anos, relacionada às questões identitárias e subjetivas e os deslocamentos de personagens marginalizados em um contexto contemporâneo. O livro Quarenta dias (2014), de Maria Valéria Rezende, escritora paraibana, foi o romance escolhido para que tais análises fossem realizadas a partir da personagem Alice, uma mulher idosa, aposentada, nordestina e independente que se vê pressionada deixar João Pessoa, sua cidade natal, para ir viver em Porto Alegre, cidade onde sua filha mora, sob o pretexto de ser uma “avó profissional” de um neto que sequer existe. Este trabalho se torna relevante na medida em que se analisa muito sobre os papeis da mulher idosa na sociedade machista e etarista e os deslocamentos como forma de contato com o outro e consigo mesma, tema, de modo geral, menos observado na literatura contemporânea. Quarenta dias permite que temas relativos ao lugar da mulher idosa na sociedade e ao deslocamento e caminhadas sejam analisados a partir da subjetividade e do olhar da experiência feminina. A discussão sobre tal conflito baseia-se na fundamentação teórica sobre o papel, a visibilidade e o valor da mulher idosa na sociedade contemporânea e a personagem feminina no contexto de deslocamento, cidade, identidade, subjetividade e representação a partir de autores como Beauvoir (1970), Benjamin (1991), Carreri (2017), Dalcastagnè (2007), Hall (2006), Hollanda (2005), Melo (2010), Pachá (2019), Perrot (2005), Solnit (2016), Toro (2010) e Xavier (2021) e outros. |