Análise do processo de higienização pré-operacional com detergente enzimático em tubulações de um abatedouro de aves
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Ponta Grossa |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/30378 |
Resumo: | O Brasil é um dos maiores produtores e ocupa posição de destaque em exportações de carne de frango. Sendo assim, torna-se imprescindível que a indústria de abate de aves monitore os riscos à saúde que seus produtos podem representar para os consumidores. A disseminação bacteriana é possível de ocorrer em todos os estágios do processo e tendem a se isolar em locais inacessíveis para os métodos de higienização convencionais. Uma higienização ineficaz, pode resultar na formação de biofilmes, que pode levar a uma difícil remoção e a uma maior resistência. A linha de produtos eviscerados das aves, onde se destaca a linha de produção de fígado é uma etapa crítica e pode ter sua higienização aprimorada através do uso de detergentes enzimáticos impedindo a formação de biofilmes. O objetivo deste trabalho foi analisar o processo de higienização pré-operacional com o uso unicamente de detergente clorado, com a adição de detergente enzimático e por último com a inclusão de linha de CIP (clean-in-place) exclusiva implantada para a avaliação. As amostras foram coletadas em três momentos: 0 (antes da higienização); 1 (após primeira higienização ao final da produção da semana) e 2 (após uma segunda higienização com o intervalo do final de semana sem produção) em 6 pontos: CF0, CF1 e CF2, (chuter-recepção fígado), onde o 0 é do local não higienizado, o 1 após primeira higienização, e 2 após segunda higienização; e TF0, TF1 e TF2 (tubulação), onde o 0 é do local não higienizado, o 1 após primeira higienização, e 2 após segunda higienização. Para verificar a presença de biofilmes foi utilizado um revelador visual de biofilmes, e quanto a presença de microrganismos, foram realizadas análises microbiológicas (Mesófilos aeróbios, Enterobactérias, Listeria monocytogenes, Salmonella spp) com as amostras sendo coletadas por meio de swab’s nos pontos estratégicos da tubulação. As análises físico-químicas de como pH, cloro e turbidez da água também foram realizadas. Os resultados revelaram que o tratamento adicionando o detergente enzimático ao processo de higienização ainda apresentou presença de biofilme, mesmo após a segunda higienização. Os resultados estatísticos mostraram que para os dados de mesófilos aeróbicos e contagem de enterobactérias e pH, cloro e turbidez quando avaliados sobre tratamento empregado de CIP (detergente clorado, detergente enzimático e associado) em nada diferem entre si no tempo observado desde a primeira limpeza operacional até a última independente do tratamento. Em relação ao biofilme houve diferença significativa, sendo mais eficaz quando houve associação do sistema CIP com detergente clorado e enzimático. Nesse sentido, esse trabalho agrega grande valor à empresa por trazer respostas práticas para a melhoria dos Procedimentos Padrão de Higiene Operacional (PPHO). |