Avaliação dinâmica do exoesqueleto por EMG dos músculos trapézio, deltoide anterior e médio durante as atividades de elevação de membros superiores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Wosch, Marisa Caetano Januario lattes
Orientador(a): Campos, Daniel Prado de lattes
Banca de defesa: Campos, Daniel Prado de lattes, Mendes Junior, Jose Jair Alves lattes, Broniera Junior, Paulo lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/27085
Resumo: Os sinais de eletromiografia de superfície (sEMG) são as atividades elétricas registradas sobre a superfície da pele durante as contrações musculares. A análise destes sinais tem como uma de suas aplicações o estudo sobre fadiga e ativação muscular em postos de trabalho. Considerando isto, o objetivo deste estudo foi analisar dinamicamente os padrões eletromiográficos antes e após utilização do exoesqueleto passivo em atividades de elevação de membros superiores para comparação entre grupos da ativação muscular no Trapézio (Tr), Deltoide Anterior (DA) e Deltoide Médio (DM). Foi realizado em laboratório, um estudo exploratório qualiquantitativo. Oito voluntários (06 homens e 02 mulheres) realizaram quatro sequências de flexão de ombro, com e sem carga, com e sem exoesqueleto. Foi utilizado um eletromiógrafo da Miotec® (Miotool 400) e o software Miotec Suit. Os sinais foram coletados e os dados processados por segmentação por duplo segmentação de início de limiar (DTOS) a cada intervalo e a métrica utilizada para avaliar a ativação muscular foi a raiz quadrática média (RMS). Os resultados mostram uma redução significativa em uma característica EMG relacionada à esforço (RMS) com o uso do exoesqueleto (28% sem carga e 10% com carga para Deltoide Anterior). Observado que o uso da tecnologia não tem uma eficácia global para todos os participantes do estudo, pois não houve redução na atividade muscular em alguns casos.