Atividade antioxidante e citotóxica do extrato e frações das folhas de Syzygium malaccense em células de melanoma cutâneo
Ano de defesa: | 2021 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/26506 |
Resumo: | O Syzygium malaccense é uma planta da família Myrtaceae de origem asiática. A árvore frutífera e ornamental se adaptou às regiões com clima quente do Brasil, sendo conhecida no país como Jambo. É amplamente utilizado na medicina tradicional por apresentar potencial ação anti inflamatória e hipoglicêmica. Resultados promissores foram apresentados em alguns estudos com as folhas de S. malaccense, porém, ainda há poucas informações sobre sua composição química e atividades biológicas, principalmente sobre a espécie encontrada no Brasil. Nesse sentido, esse estudo avaliou a capacidade antioxidante e citotóxica das substâncias presentes nas folhas de S. malaccense, com ensaios de atividade antioxidante atribuída à capacidade de sequestro dos radicais DPPH e ABTS, redução do ferro (FRAP) e redução do reagente Folin Ciocalteu (FCR). A citotoxicidade foi avaliada pelos ensaios de migração celular e viabilidade celular (MTT) em células cancerígenas de melanoma cutâneo (SK MEL 28) tratadas com extrato bruto, fração acetona e três subfrações da planta, sendo escolhida a fração acetona por esta apresentar bom rendimento e elevado potencial frente aos ensaios antioxidantes. Os marcadores oxidativos e inflamatórios também foram avaliados a partir da análise de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), óxido nítrico (NO), mieloperoxidase (MPO) e a determinação do conteúdo de ácido ascórbico (vitamina C). Os resultados demonstram que a purificação do extrato hidroetanólico das folhas de S. malaccense potencializou a bioatividade da planta e aumentou o teor dos compostos majoritários do extrato nas subfrações, as quais apresentaram atividade citotóxica relevante em células de melanoma cutâneo, bem como elevada atividade antioxidante e uma composição rica em flavonoides. Dois compostos com elevada pureza foram isolados das subfrações mais bioativas por CCD preparativa, sendo um deles identificado por CLAE DAD como o flavonoide glicosilado miricitrina e o outro composto, ainda não identificado, referente ao sinal mais intenso das subfrações. Dessa forma, esse estudo apresenta informações importantes sobre a bioatividade dos compostos presentes nas folhas de S. malaccense coletadas na região Sudeste do Brasil, trazendo resultados inéditos referentes à toxicidade in vitro da planta em células de melanoma cutâneo. |