Efeitos do extrato hidroalcoólico das folhas de Syzygium malaccense e Moringa oleífera sob estresse oxidativo em ratos diabéticos induzidos por estreptozotocina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Bicas, Thariane Carvalho lattes
Orientador(a): Oldoni, Tatiane Luiza Cadorin lattes
Banca de defesa: Bagatini, Margarete Dulce lattes, Cunha, Mário Antônio Alves da lattes, Oldoni, Tatiane Luiza Cadorin lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4590
Resumo: Os exemplares de Syzygium malaccensee Moringa oleífera cultivados em solo brasileiro são fontes de antioxidantes naturais. Os fitoterápicos ganham cada vez mais notoriedade na comunidade acadêmica por sua versatilidade, acessibilidade e facilidade de uso.Dentre os constituintes químicos, os compostos fenólicos desempenham papel importante nos processos de inibição da peroxidação lipídica, inibindo ou diminuindo danos decorrentes do estresseoxidativo.A diminuição do estresse oxidativo, é associada à melhora de diversas patologias, dentre elas o diabetes.Neste contexto, o objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos dos extratos hidroalcoólicos obtidos das folhas de Moringa oleífera e Syzygium malaccense sobre os biomarcadores do estresse oxidativo em ratos diabéticos induzidos por estreptozotocina. O modelo experimental foi avaliado por meio da determinação da atividade das enzimas antioxidantes:catalase, glutationa s-transferase, dos níveis detióis não proteicose da determinação da peroxidação lipídica (TBARS) nos tecidos renal, hepático e encefálico de ratos Wistar machos. O teste de viabilidade celular, comprovou que a dose de 500 mg/kg de extrato paraM. oleiferae 400 mg/kg de extrato de S. malaccen se manteve a integridade celular. Houve redução da glicemia dosanimais diabéticos tratados com as plantas. A peroxidação lipídica,nos tecidos avaliados,foi diminuída para as duas plantas, entretanto, a atividade das enzimas antioxidantes para os tecidos renal e hepático foi diminuída apenas para o grupo de animais tratados com S. malaccense no modelo experimental. Os animais tratados com M.oleífera apresentaram uma melhora em relação as enzimas antioxidantes apenas para o tecido renal.Contudo, este trabalho demonstrou que as doses administradas no modelo experimental não foram tóxicas aos tecidos renal e hepático.Diante destes resultados, é possível sugerir que as plantas em estudos podem ser promissoras na terapêutica contra o estresse oxidativo.