O convicto, O niilista e O jogador: o percurso da linguagem entre fé e melancolia, e uma proposta para além do vórtice do vazio a partir do conceito flusseriano de Übersetzen
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/5046 |
Resumo: | O presente trabalho percorre um trajeto que segue, partindo da segmentação do tronco progenitor da faculdade humana de linguagem nos ramos da língua e do mito (CASSIRER, 1946), pela fé da humanidade na realidade apreendida apenas pela palavra (FLUSSER, 2007), até a perda desta fé por conta da intelectualização do próprio intelecto (FLUSSER, 2011a), perda esta motivada pela tormenta do progresso que nos empurra ferozmente para dentro do abismo do nada. Para tanto, diferentes passos de tal trajeto se fazem ilustrados por produtos midiáticos que, mais do que apenas representar o mundo, demonstram a relação do animal symbolicum (CASSIRER, 1944) com a realidade contida na própria linguagem empregada para simbolizá-lo. Após opor convicção e niilismo – ou seja: a fé na linguagem e a melancolia causada por sua perda –, o conceito flusseriano de Übersetzen (FLUSSER, 2007) é, então, empregado para propor uma tentativa de saída do entrave opositivo resultante com a figura do Jogador: aquele que assume os fios impostos para poder criar seus próprios fios intersubjetivos, assumindo a simultaneidade dos contraditórios (BAUDRILLARD, 1991) não para apenas contemplar o vazio do nada, mas para jogar com as possibilidades de interpretação simbólica de tal vazio. |