Previsão de vazões afluentes utilizando redes neurais artificiais e ensembles
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Ponta Grossa |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4037 |
Resumo: | A matriz energética brasileira é predominantemente composta por usinas hidrelétricas. Por este motivo, é importante garantir máxima eficiência no funcionamento dessas plantas, já que a consequência direta é um impacto significativo no custo da produção e na precificação de energia. Determinar a vazão afluente a uma usina hidrelétrica é uma etapa de fundamental importância na eficiência desta operação. Durante os anos, vários modelos lineares, como o Autorregressivo, e não lineares, como Redes Neurais Artificiais, têm sido utilizados na previsão de vazões afluentes. Com o objetivo de aperfeiçoar as técnicas existentes, este trabalho realizou a previsão de vazões mensais através da utilização de 2 modelos lineares: Autoregressivo e Autoregressivo de Médias Móveis; 10 arquiteturas de Redes Neurais Artificiais: MLP, RBF, ELM, ELM (CR), Elman, Jordan, ESN Jaeger, ESN Jaeger (CR), ESN Ozturk e ESN Ozturk (CR); e 6 Ensembles: combinadores de Média, Mediana, MLP, RBF, ELM e ELM (CR). O termo CR é relativo à presença do coeficiente de regularização. Os testes foram realizados nas séries históricas das usinas de Água Vermelha, Belo Monte, Ilha Solteira, Paulo Afonso e Tucuruí com horizontes de previsão de 1, 3, 6 e 12 passos a frente. Além disso, as entradas utilizadas pelos modelos neurais foram selecionadas através do método Wrapper. Ainda, foram propostas e testadas 3 estratégias de previsão fazendo uso de dados dos eventos climáticos El Niño e La Niña, tendo duas delas resultado em melhoras significativas nas previsões. Ao final verificou-se que o desempenho dos modelos neurais foi melhor que dos modelos lineares em todas as simulações, provando a superioridade dos preditores não lineares. Destaca-se a Rede Neural ELM como o melhor preditor. |