Bárbaro e Nosso. Indigenismo y vanguardia en Oswald de Andrade y Gamaliel Churata

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Marsal, Meritxell Hernando
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8145/tde-13102010-121919/
Resumo: Este trabalho cria um diálogo entre dois movimentos literários de vanguarda surgidos nos anos vinte do século passado no Peru e no Brasil: por um lado, a vanguarda indigenista de Puno dirigida por Gamaliel Churata, que afirmava tanto sua identidade regional e étnica, como os procedimentos vanguardistas empregados para expressá-la; e, por outro lado, seu contemporâneo brasileiro, a Antropofagia de Oswald de Andrade, que desde a metrópole paulista reunia elementos semelhantes (o indígena e o impulso vanguardista) com distintos propósitos. A tese pretende refletir sobre a imagem do indígena elaborada por ambos os movimentos nas revistas Boletín Titikaka e Revista de Antropofagia e que está subjacente em El pez de oro de Churata e em Serafim Ponte Grande de Andrade; esta imagem foi usada como plataforma simbólica a partir da qual enfrentar as configurações históricas, literárias e sociais hegemônicas, e elaborar um projeto de modernidade nacional. Os limites e aporias de ambos os programas, que falavam através de uma voz emprestada e ausente, não ressaltados com a intenção de mostrar as contradições da sociedade em que foram gestados.