Planejando Estados, construindo nações: os projetos políticos de Francisco de Miranda, Bernardo Monteagudo e José Bonifácio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Rossi, Fernanda da Silva Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-01042014-094629/
Resumo: Os movimentos pela emancipação na América marcaram-na sobremaneira no início do século XIX, pelas conjunturas que levaram à formação dos novos países e também pelas disputas políticas e conflitos armados. Focos de luta surgiam simultaneamente por todo o continente, propiciando a concepção de inúmeros projetos políticos que propunham caminhos diversos para os jovens países. Na América do Sul, leste e oeste experimentam as dificuldades e alimentam as esperanças de sonhar com um mundo novo, opondo-se francamente ao colonizador, seja ele espanhol ou português, enquanto constroem as bases das novas nações. Dentre os idealizadores das novas nações, estavam Francisco de Miranda, Bernardo Monteagudo e José Bonifácio, cada qual buscando, a seu modo, uma direção que levasse as suas Américas à modernidade e à liberdade. Em seus textos, são tratadas diversas questões que desafiam a constituição dos novos Estados, entre elas a delimitação de uma unidade territorial, a construção de uma identidade própria e a definição de uma forma justa de governo, indagações comuns a outros tantos pensadores da época. Por conta disso, tais pontos norteiam, a partir da comparação entre as percepções de cada um dos três autores, esta análise das aproximações e distanciamentos de suas formas de pensar, aparentemente tão diferentes entre si. Assim, acredita-se ser possível encontrar aspectos que levem a uma compreensão da circulação de ideias na América do Sul deste período, indo além do tradicional entendimento de que os processos nas porções espanhola e portuguesa foram díspares em sua essência.