Vanguarda do atraso ou atraso da vanguarda? Oswald de Andrade e os teimosos destinos do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Lima, Bruna Della Torre de Carvalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-11032013-122116/
Resumo: Esta dissertação pretende encontrar as matrizes do conceito de antropofagia do modernista Oswald de Andrade, tal como ele foi formulado no Manifesto Antropófago de 1928 e em obras posteriores, tais quais a peça O Rei da Vela (1933) e a tese de filosofia A Crise da Filosofia Messiânica (1950), a partir de uma reflexão que busca dar conta dos processos alterativos de constituição de identidades em países periféricos. Oswald de Andrade foi autor de muitas das mais audaciosas experiências de vanguarda na América Latina e seus escritos seguem iluminando a história do Brasil desde então. Nesta chave, essa dissertação pretende também problematizar a articulação complexa entre a arte modernista e a história política e cultural do país, através da releitura da obra de Oswald de Andrade urdida pelo movimento tropicalista nos anos de 1970 e assim como é lida atualmente.