Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Pucci, Marinella Coutinho Jacinto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21134/tde-13122016-170637/
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Resumo: |
As interações tróficas de 31 espécies de peixes e 2 de lulas da Baía do Araçá, São Sebastião (SP), foram investigadas por meio dos isótopos estáveis de carbono (δ13C) e nitrogênio (δ15N). Os valores de δ13C das espécies variaram entre -17,2‰ e -12,1‰, e os de δ15N, entre 10,0‰ e 14,5‰. Os valores de δ13C dos produtores e consumidores permitiram indicar que as espécies analisadas participam das teias tróficas, pelágica e bentônica, e têm como base da cadeia alimentar o fitoplâncton, os microfitobentos e a matéria orgânica dos sedimentos. Maiores valores de δ13C nos peixes e lulas foram registrados no verão, associados a valores mais altos na base. As posições tróficas das espécies variaram entre 3,18 e 4,72, indicando que atuam como consumidores secundários e terciários. A composição da dieta dos peixes, avaliada pelo modelo de mistura isotópica, apontou elevada contribuição de presas como Polychaeta, Tanaidacea e Ophiuroidea, grupos com alta abundância na Baía do Araçá e no Canal de São Sebastião. A ingestão de presas disponíveis no interior da baía e no canal evidenciou a importância desses peixes e lulas como carreadores de nutrientes, realizando tanto acoplamento pelágico-bentônico, como entre as regiões sublitoral e entremarés da Baía do Araçá. |