Fatores cognitivos-comportamentais na hesitação à vacina e a percepção à doença: implicâncias no controle da pandemia da COVID-19

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Oliveira, Mariana Rezende Alves de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59134/tde-31012022-095534/
Resumo: A hesitação à vacina é considerada um problema de saúde pública pela Organização Mundial da Saúde que permeia fatores comportamentais e cognitivos como percepção à vulnerabilidade à doença, capacidade de pensamento crítico. A hesitação à vacina é um problema no Brasil, pois vem apresentando redução nas coberturas vacinais. A pandemia do novo coronavírus já levou à óbito mais de 600 mil brasileiros e o único tratamento existente é a vacina. O objetivo deste estudo foi avaliar e caracterizar a relação entre os fatores cognitivos e comportamentais que permeiam as percepções e atitudes em relação à vacina da COVID-19 em uma amostra da população brasileira em dois momentos da pandemia. Para tanto, foram utilizados 10 questionários que mensuravam e avaliavam os fatores intrínsecos da hesitação à vacina. A coleta se deu pela plataforma Google Forms no período de 22 de julho de 2020 a 23 de outubro de 2020 para 360 participantes e no período de 14 de janeiro de 2021 a 20 de maio de 2021 para 100 participantes. Os resultados demonstraram um nível médio de hesitação à vacina nas duas amostras. Foi encontrado um alto nível de percepção à vulnerabilidade à doença. Mais da metade dos participantes relaram intenção em se vacinar contra a COVID-19, no entanto uma parte significativa da amostra demonstrou que a origem da vacina poderia influenciar na decisão em se vacinar. Neste contexto fatores como medo, percepção à doença infecciosa e ao cenário social, capacidade de pensamento crítico e confiança em órgãos especializados podem indicar a intenção de vacinar ou não de uma população.